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Estimado leitor, o livro : "O Selo de Deus na Lei" foi escrito para ser compreendido mediante uma leitura seqüencial e ordenada. Não é recomendável ler um capítulo sem haver entendido plenamente todos os anteriores, pois isto poderá ocasionar confusão e preconceitos desnecessários. |
Capítulo
28 - A Substituição do Dia de Deus por um Dia Pagão |
O Cardeal Gibbons, em The Faith of Our Fathers, diz o seguinte: "Podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos." - Edição de 1893, pág. 111.
O The Catholic Press of Sydney, Austrália, é claro em afirmar que a observância do domingo é de origem exclusivamente católica. "O domingo é uma instituição católica e a reivindicação à sua observância só pode ser defendida nos princípios católicos... Do princípio ao fim das Escrituras não há uma única passagem que autorize a transferência do culto público semanal do último dia da semana para o primeiro." - 25 de agosto de 1900. Em seu livro Plain Talk About the Protestantism of Today, Monsenhor Segur afirma: "Foi a Igreja Católica que, por autorização de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em memória da ressurreição de nosso Senhor. Dessa forma, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que eles prestam, contradizendo-se a si próprios, à autoridade da igreja [católica]." - Edição de 1868, parte 3, sec. 4, pág. 225. No ano 1893, o Catholic Mirror, de Baltimore, Maryland, foi o órgão do Cardeal Gibbons. Em seu número de 23 de setembro daquele ano publicou ele está notável declaração: "A Igreja Católica, mais de cem anos antes da existência de um único protestante, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de sábado para o domingo." "O descanso cristão é, por conseguinte, neste dia, o conseqüente reconhecimento da Igreja Católica como esposa do Espírito Santo, sem uma palavra de protesto do mundo protestante." - Reimpresso pelo Catholic Mirror como um folheto, The Christian Sabbath, págs. 29 e 31.
Burns e Oates, de Londres, são publicadores de livros católicos romanos, um dos quais eles se comprazem em chamar The Library of Christian Doctrine. Uma parte deste é intitulada: "Por que não guardais o sábado?" E apresenta o seguinte argumento de um católico para um protestante: "Vós me dizeis que o sábado era repouso judaico, mas que o repouso cristão foi mudado para o domingo. Mudado! Mas por quem? Quem tem autoridade para mudar um mandamento expresso do Deus Onipotente? Quando Deus disse: 'Lembra-te do dia do sábado para o santificar', quem ousaria dizer: 'Não, podeis trabalhar e fazer qualquer tipo de negócio secular no sétimo dia; mas santificareis o primeiro dia em seu lugar?' Esta é a pergunta mais importante, à qual não sei como podeis responder. Sois protestante, e afirmais seguir a Bíblia e a Bíblia apenas: e mesmo neste importante assunto, qual seja o da observância de um dia em sete como dia santificado, ides contra a clara letra da Bíblia e pondes outro dia no lugar daquele em que a Bíblia ordenou. O mandamento que ordena santificar o sétimo dia é um dos Dez Mandamentos; vós credes que os outros nove sejam ainda obrigatórios; quem vos deu autoridade para violar o quarto? Se quiserdes ser coerentes com os vossos princípios, se realmente seguis a Bíblia e ela unicamente, deveis ser capazes de apresentar alguma porção do Novo Testamento na qual o quarto mandamento seja expressamente alterado." - págs. 3 e 4.
Carlyle B. Haynes, Do Sábado Para o Domingo, 8.ª ed., 1999, págs. 47-52 |
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