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Estimado leitor, o livro : "O Selo de Deus na Lei" foi escrito para ser compreendido mediante uma leitura seqüencial e ordenada. Não é recomendável ler um capítulo sem haver entendido plenamente todos os anteriores, pois isto poderá ocasionar confusão e preconceitos desnecessários. |
Capítulo
26 - Os
1260 dias e o Remanescente Fiel - Parte II |
Deus declara sem meias tintas, que Ele tem uma Igreja e que esta tem duas características distintas: tem a fé em Jesus e, ao mesmo tempo, acredita na validade dos Seus mandamentos, tal como a Bíblia os registra. Essas foram as características da Igreja de Deus desde o Éden. Lá no jardim, Adão e Eva constituíam a Igreja de Deus. Eles eram Seus filhos, Seu povo. Mas o inimigo estava ali para destruir o povo de Deus e apresentou-se disfarçado de serpente tentando desvirtuar dois pontos básicos do relacionamento com o Criador: adoração e obediência. "Se comerdes da árvore" - disse a serpente - "sereis como Deus. Você não precisa de Deus, pode ser seu próprio Deus. Não tem porque obedecer." Adão e Eva caíram. Mais depois se arrependeram e tornaram a constituir o povo de Deus. Então vieram os filhos: Caim e Abel. Naquela época, Deus pediu o sacrifício de um cordeiro como símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus, que um dia tiraria o pecado do mundo. Abel obedeceu. Levou um cordeiro expressando sua fé no Salvador. Caim desobedeceu. Levou fruto da terra, direcionando a adoração para o fruto de seu trabalho. Ali, naquele momento, originou-se a igreja do inimigo de Deus neste planeta.
Os dias passaram e a Bíblia registra a divisão clara destes dois grupos de pessoas: "Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas..." (Gênesis 6:2). Percebe? Filhos de Deus e filhos dos homens. Aí estão as duas únicas igrejas do mundo, porque só existe dois comandantes. Antes do Dilúvio, Noé, sua família e muitas pessoas que começaram a construir a arca, faziam parte da Igreja de Deus. Infelizmente, muitos abandonaram as fileiras dos fiéis. Quando o Dilúvio chegou, somente Noé e sua família constituíam o povo de Deus, que Ele salvou. Somente eles adoraram ao verdadeiro Deus e obedeceram à ordem de construir a arca. Depois veio o tempo de Abrão (posteriormente chamado de Abraão), que vivia adorando e obedecendo ao Senhor numa terra cheia de incrédulos. Um dia, Deus o chamou dizendo: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome." (Gênesis 12:1 e 2)
Características são importantes para identificar pessoas. Em certa ocasião fui ao encontro de alguém que não conhecia. "Ele é alto." - disseram-me - "Usa barba e tem uma pinta grande na fronte." Com essas características não dava para se confundir. Quando os passageiros começaram a sair, fui conferindo as características. Havia algumas pessoas altas, mas não usavam barba. Outras usavam barba mas não eram altas. Até que, finalmente, saiu o homem alto, de barba e com a pinta na testa. Foi fácil reconhecê-lo. Deus sabia que hoje o ser humano andaria confuso diante de tantas igrejas e religiões. Todas pretendem ser a Igreja de Deus e algumas, mais benevolentes ainda, defendem a idéia de que todas as igrejas conduzem a Deus. É muito fácil tomar posições radicais em diferentes aspectos da vida - embora seja pouco prudente fazê-lo - mas quando se trata de vida ou morte e, como já vimos, existe um inimigo que usará qualquer método para enganar o ser humano, vale a pena dar uma olhada no que o apóstolo São Pedro escreveu: "Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fareis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso." (II Pedro 1:19). E, se prestarmos atenção ao que diz a Bíblia, percebemos que ela afirma contundentemente que Deus tem uma Igreja que conserva duas características: (1) crê em Jesus e (2) guarda os mandamentos de Deus. O dever de toda pessoa sincera é, através do estudo consciencioso da Palavra de Deus, achar essa Igreja e preparar-se, sem medo do futuro. Alejandro Bullón, O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, 1.ª ed., 1998, pág. 53 |
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