Uma
senhora parou seu carro no sinal vermelho. Quando o
sinal ficou verde, ela continuou parada. O sinal mudou
várias vezes, mas ela continuou esperando. Finalmente,
o guarda de trânsito caminhou até o carro e perguntou-lhe
educadamente: "Moça, não temos nenhuma cor que a senhora
goste?"
Muitos
também estão à procura de alguma cor. Alguns seguem
o arco-íris em busca do pote de ouro; outros estão empolgados
pelas cores da vida noturna; há aqueles que buscam a
fama na esperança de encontrar a realização nos aplausos
da multidão; alguns buscam satisfação nas profundezas
do seu interior e meditam horas a fio; e outros, com
boa razão, tentam tudo isso e dizem: "Nenhuma dessas
cores me satisfaz."
De
fato, só existe um meio de atrair homens e mulheres
para uma vida melhor. Jesus disse: "E
Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a
Mim." São
João (NT) 12:32.
Não
existe maior poder de atração em todo o Universo do
que Jesus, o crucificado. Infelizmente, alguns cristãos
têm feito a sua vida parecer amarga, cinzenta, triste
e incolor. Aqueles que olham para eles, dizem: "Eu já
sou infeliz o bastante. Não preciso disso."
A
garotinha Márcia e seu vizinho Joel estavam brincando
de desenhar no quintal. Ficaram ocupados durante alguns
minutos com os lápis de cor quando Márcia olhou para
o desenho de Joel.
- Que desenho mais bobo!
- Não é bobo, não.
Em seguida, Joel baixou a voz e perguntou:
- Por que o achou bobo?
- Isso aí não é uma igreja com pessoas orando? -perguntou
a Márcia.
- é - respondeu o menino.
- Então por que você desenhou um sorriso em todas as
pessoas? Todo mundo sabe que as pessoas são tristes
na igreja!
- São mesmo?
- São, sim. Eu ri na igreja do Pedrinho uma vez e gritaram
comigo. Acho que Deus não gosta que as pessoas riam
na casa dEle. E quando você fala com Ele, deve abaixar
a cabeça e ficar muito triste.
Sem
dúvida, muitas pessoas têm a noção de que Deus não quer
que você sorria; que a felicidade é totalmente proibida
e que ser um cristão significa estar sentenciado a uma
vida de muita tristeza. Por outro lado, nem todos os
cristãos representam mal seu Senhor.
O
professor Josh McDowell nos diz que, em sua juventude,
resistiu durante anos aos apelos do Senhor. Mas uma
coisa sempre o perturbava: os cristãos que conhecia
eram "irritantemente" felizes. Tal felicidade não é
sequer sonhada por alguém disposto a desistir assim
que as coisas ficam difíceis. O crente pela metade é
infeliz. é ele quem acha o caminho difícil e restritivo;
o cristão dividido é que tenta escurecer suas cores
e turvar sua lealdade na esperança de que ninguém saiba
de que lado ele está.
O
apóstolo Paulo enumera o fruto do Espírito, as qualidades
da verdadeira vida cristã:
"Mas o fruto do espírito é: amor, alegria, paz, paciência,
benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei." Gálatas
(NT) 5:22 e 23.
Todos
querem essas qualidades, mas onde encontrá-las? Elas
são uma dádiva do Espírito Santo aos cristãos genuínos.
Isso quer dizer que um compromisso com Cristo provocará
mudanças. A experiência cristã do novo nascimento é
de fato genuína quando faz diferença na pessoa e em
seu estilo de vida.
O
apóstolo São Pedro fez alguns comentários apropriados:
"O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos
cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos;
Mas... no incorruptível trajo de um espírito manso e
quieto, que é precioso diante de Deus."
I São Pedro (NT) 3: 3
e 4.
Os
diamantes podem ser comprados e vendidos, mas a beleza
do caráter, o adorno interior, não tem preço. é com
o artificialismo que São Pedro está preocupado. Por
que o cristão se tornaria artificial se Deus tem dado
tanta beleza natural para cultivar?
A
conversão verdadeira, inevitavelmente, transformará
o modo da pessoa viver. Não só fará diferença em seu
comportamento, mas também fará diferença em sua postura
interior. Dificilmente suas escolhas serão as mesmas
de antigamente. Ela não norteará sua vida em motivos
egoístas mas em um discernimento cristão.
O
apóstolo Paulo nos dá um princípio geral bastante útil:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é
de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor,
nisso pensai." Filipenses
(NT) 4:8.
Aquilo
que você pensa determina a sua ação.
O
novo nascimento altera nossa forma de viver. Costumes
deturpados darão lugar a hábitos saudáveis, provocando
um adequado equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Haverá um novo critério relativo à alimentação, à prática
de exercícios, à regularidade no sono. Evitaremos qualquer
coisa que ameace destruir a saúde. A verdadeira conversão
levará a significativas mudanças. O amor se reflete
na prática, na ação. Tudo o que é feito com amor não
é um peso. Deus não nos pedirá para desistirmos de nada
que nos faça bem.
Adoramos
um Deus exuberante no uso de cores e desenhos. Veja
o pôr-do-sol. é original cada tarde. Observe os pássaros
com as cores brilhando à luz do Sol. Note as árvores
com suas folhas balançando e enfeitando os campos.
Sem
dúvida, o Criador ama a cor e o brilho, a textura e
o desenho. Não temos nada a temer. é Ele quem dá vida
a toda a criação. Ele espalha cores por todas as estações
do ano. Este é o Deus que adoramos. Ele não tem nenhuma
cor que você goste?
Ele
nunca lhe pede demais. Pede apenas uma pequena parte
das riquezas que Ele colocou à sua disposição. O Salvador
lhe pedirá que professe sua lealdade publicamente, entrando
nas águas e sendo batizado da mesma forma que Ele. Você
abriria mão do privilégio de se unir publicamente àquele
que morreu por você?
"E,
sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se
Lhe abriram os céus, e viu o espírito de Deus descendo
como pomba e vindo sobre Ele." São
Mateus (NT) 3:16. Jesus saiu das águas
com as roupas respingando e ajoelhou-Se humildemente
na margem do Jordão. Então o Deus do Céu quebrou o silêncio
de séculos, e falou:
"Este
é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo."
São Mateus 3:17.
Jesus
foi ao rio Jordão para ser batizado. Ele saiu da água;
o Seu batismo foi por imersão. Ele não se satisfaria
com um pouco de água derramada sobre Ele. Lemos que
Filipe batizou o etíope do mesmo modo que Jesus foi
batizado. "E, indo eles caminhando, chegaram
ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água;
que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: é lícito,
se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse:
creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar
o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como
o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito
do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco;
e, jubiloso, continuou o seu caminho."
Atos 8:36-39.
Note
estas palavras: "Eis aqui água", "desceram à água",
"saíram da água". Isso é imersão! E o que foi necessário
antes desse homem ser batizado? Crer. O que isso nos
diz sobre o batismo de bebês? Um bebê pode crer? Uma
criança, sim, mas não um bebê. Ele ainda nem sequer
sabe quem é Jesus.
"Ou
não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus
Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos
sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que,
como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai,
assim andemos nós também em novidade de vida."
Romanos 6:3 e 4.
Pode
qualquer método de batismo, a não ser o de imersão,
representar adequadamente a morte, o enterro, e a ressurreição
do nosso Senhor? Que privilégio estar unido com nosso
Senhor numa cerimônia tão significativa! Agora é o melhor
momento para você decidir seguir o Senhor nesse rito
sagrado.
O
apóstolo São João, que vivia mais próximo do Senhor,
descreveu os acontecimentos da última noite do Salvador
com os discípulos antes da crucificação! Ele deve ter
descrito aquelas cenas com detalhes, repetidas vezes,
aos primeiros cristãos. Ele contou como Jesus repartiu
com eles o pão que representava o Seu corpo que, horas
depois, seria partido por nós. Contou também como distribuiu
entre eles, o puro suco de uva não fermentado, representando
o sangue com o qual Ele compraria o direito de nos perdoar.
Os discípulos não tinham entendido muito bem essas coisas
naquele momento. Mais tarde, porém, esses símbolos passaram
a ter um profundo significado para eles. "Fazei isto
em memória de mim", disse Ele. Os primeiros cristãos
valorizavam tanto o privilégio do serviço da comunhão
que fizeram dela, parte de suas reuniões.
Aconteceu
uma coisa memorável nessa noite de quinta-feira que
deixou uma cicatriz no coração de João. Ele não podia
contá-la com a costumeira facilidade. Era costume o
anfitrião prover um criado para lavar a poeira dos pés
dos hóspedes. Mas naquela noite de Páscoa ninguém se
lembrou de conseguir um criado. De repente, chegou o
momento desagradável. Cada um dos discípulos teve a
convicção de que deveria realizar a tarefa, mas respondeu
em seu íntimo: "Não, eu não! Talvez outro. Eu é que
não vou fazer esse serviço humilhante!" E, enquanto
eles hesitavam, o próprio Jesus, o Senhor do Céu e da
Terra, pegou uma toalha, ajoelhou-Se e começou a lavar
os pés deles.
Eles
ficaram arrasados pelo sentimento de culpa. Jesus, o
Senhor, estava fazendo o que eles deveriam fazer, mas
tiveram orgulho demais. Isso deixou uma cicatriz em
cada coração.
Jon
Dybdahl, escrevendo para a revista Insight, conta como
ele e sua esposa chegaram à Tailândia há alguns anos
como jovens missionários. Uma das primeiras coisas que
Jon aprendeu relacionava-se com a etiqueta em relação
aos pés. Na Tailândia, não se balança os pés nem se
aponta para nada com os pés. Seu hábito de cruzar as
pernas com o sapato tamanho 42 balançando no espaço,
foi considerado terrivelmente rude. Ele percebeu o quanto
a sua atitude era grave, quando foi advertido no tribunal
para manter os dois pés no chão durante a audiência.
Essa aversão por pés entrava em todas as conversas.
Qualquer menção ao pé, ou mesmo à canela, era tabu.
Com o passar do tempo, Jon estava ansioso para falar
às pessoas sobre a cruz do Calvário, mas a história
não funcionou como ele esperava. Para pessoas que crêem
na reencarnação com múltiplas mortes e nascimentos,
o que poderia haver de tão especial na morte e ressurreição
de Cristo? Sem dúvida, Ele deveria ter feito coisas
horríveis em uma outra vida para sofrer uma morte tão
horrível.
Como se pode explicar a cruz a um budista? Então um
amigo, budista devoto, veio visitar Jon. Ele disse que
um conhecido seu, um monge budista, estava construindo
um salão das religiões do mundo em seu mosteiro e gostaria
de saber se Jon podia ir visitá-lo e sugerir cenas apropriadas
e passagens para representar a religião cristã. Jon
concordou em ir.
No dia marcado, ele pegou sua motocicleta e orou por
sabedoria. Jon e o monge visitaram alegremente todos
os edifícios e setores. Chegando ao salão das religiões
do mundo, Jon admirou os murais já completos, e aí assentaram-se.
O monge expressou suas próprias idéias:
- Professor, o que o senhor julga ser a essência do
cristianismo?
Jon mencionou ao monge São João 13. Encontrou a passagem
para ele em sua Bíblia e, lentamente, a leu na linguagem
thai como Jesus lavou os pés dos discípulos. O monge
nada disse enquanto ele lia, mas Jon podia sentir uma
estranha e incrível quietude e poder.
Quando terminou, o monge olhou para cima com grande
incredulidade e perguntou:
- Você quer dizer que o fundador da sua religião lavou
os pés dos seus alunos?
A testa do monge enrugou de choque e deslumbramento.
Ele ficou sem palavras e Jon também. A expressão no
rosto do monge tornou-se muito reverente. Jesus, o fundador
do cristianismo, tinha de fato tocado e lavado os pés
sujos de pescadores!
Jesus
lavou os pés de homens que não estavam dispostos a lavar
os pés de seu Senhor. O amor deles por Jesus tinha sido
grande o bastante para falarem a respeito, para fazerem
promessas de que até morreriam por Ele, mas não passava
de palavras. Com a culpa atravessando o coração, eles
tiveram uma imagem clara do que Jesus vinha tentando
ensinar-lhes todo o tempo: o amor é algo que se pratica.
As
cerimônias não salvam. Não há nada na água, no pão ou
no vinho que possa mudar as pessoas. O batismo e a Santa-Ceia
são a expressão pública do relacionamento que já existe
com Jesus. Você não quer desenvolver um relacionamento
com Cristo? O batismo é a confirmação desse relacionamento.
Você aceitaria ser batizado do mesmo modo como Jesus
foi batizado? Pense e ore sobre essa importante decisão.