Guia completo sobre saúde com descrição e importância dos principais alimentos naturais(frutas, verduras, etc.).

Prevenção e tratamento natural das principais doenças.

Também você terá centenas de receitas vegetarianas.


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Cap. 15 - Alimentação Moderna da Criança
Alimentação Natural do Lactente
Vantagens do Leite Materno -- Não há dúvida de que a melhor e mais natural alimentação do lactente é constituída pelo leite materno, quando é tomado pela
criança diretamente do peito da mãe. Se for possível, a criança deve ser amamentada pela mãe durante os seus oito primeiros meses de vida. Infelizmente, isto é muito raro nos tempos que vão correndo, nos países ocidentais, altamente civilizados, nos
quais se considera mais «moderno» o uso da mamadeira. Trata-se muitas vezes de uma desculpa de que só se deveria deitar mão no caso de não ser suficiente a alimentação do peito da mãe.

É lamentável ver que o que falta, muitas vezes, nas jovens mamães dos nossos dias é o espírito de sacrifício e a paciência suficiente para não recorrer, no primeiro contratempo, ao frasco, «salvador». Mas não se deve esquecer que o ato de mamar faz com que a criança aprecie o foco de vitalidade que é o regaço materno e se habitue a ele, ao mesmo tempo que a mãe encontra naquele ato uma magnífica fonte de gozo espiritual.

O maior obstáculo para uma alimentação normal costuma ser a falta imaginária de leite. Os ginecólogos e puericultores conhecem perfeitamente este fenômeno. Numerosas mães sofrem a angústia de supor que não têm leite suficiente, quando na realidade podiam amamentar outra criança ao mesmo tempo. No caso de mulheres que têm pouco leite, deve ter-se em conta o tempo que consagram a cada mamada, porque é de interesse primordial devido ao influxo que exerce a excitação do pequeno na sucção do peito sobre a formação do leite. É freqüente apresentar como motivo para retirar o peito, que o leite produzido é de «má qualidade»; ora a verdade é que o pior leite de mulher está sempre muito acima do melhor leite de vaca, se a mãe estiver sendo alimentada racionalmente. E também tem a vantagem sobre qualquer alimentação artificial de estar em melhores condições sanitárias.

Os Primeiros Dias do Lactente -- A primeira mamada costuma ser efetuada passadas vinte e quatro horas depois do nascimento. Em primeiro lugar, o recém-nascido toma o colostro em que se encontram os elementos nutritivos numa concentração muito elevada, contendo grandes quantidades de proteínas, gorduras, glícidos, sais e substâncias defensivas para o organismo. Quase sempre é suficiente esta quantidade para as necessidades alimentares da criança que, por assim dizer, regula automaticamente o leite. Estão, portanto, completamente enganadas as mães que, com medo de estarem a alimentar deficientemente os filhos, lhes começam a administrar, logo desde os primeiros dias, uma alimentação estranha. Quando muito, pode dar-se um pouco de água de chá adoçada com sacarina, numa colherinha, nunca num copo. Quando houver dificuldades na lactância, tanto por parte da mãe como da criança, que podem mesmo ser produzidas por uma causa natural, devem ser corrigidas o mais depressa possível pelo médico. Geralmente, o lactente costuma tomar alimento umas cinco vezes por dia, separadas por intervalos de quatro horas cada uma, sendo as mais oportunas às 6, 10, 14, 18 e 22 horas. A pausa noturna é tão necessária para a mãe como para o filho.

Como Alimentar o Lactente -- Toda a técnica de amamentar a criança consiste em fazê-lo de modo que não se torne um ato molesto nem para a mãe nem para o filho. Nos primeiros dias, nos quais a criança permanece continuamente deitada, deve também a mãe dar-lhe de mamar deitando-se precisamente para o lado do seio que vai utilizar. Depois, há de sustentar o pequeno com um braço, de tal maneira que nele descansem a cabeça e o ombro do lactente, e com a outra mão levantará o seio até a posição exata para lhe introduzir o mamilo na boca, devendo o nariz estar completamente livre. Quando a mãe já não estiver de cama, realizará sempre esta operação sentada comodamente, numa cadeira baixa e com encosto. A criança deve ficar atravessada no regaço, ao passo que a lactante deve apoiar o pé sobre um banquinho, do mesmo lado que está dando o seio, para não estar curvada, a fim de não sentir as dores de costas e o cansaço produzidos por uma posição inadequada.

O tempo de cada mamada não deve exceder, em regra geral, a quinze minutos. Períodos maiores, além de cansarem a mãe, também facilitam a formação de úlceras nos mamilos. O receio de que o pequeno não tenha tomado o suficiente é totalmente infundado, porque a maior parte da sua ração toma-a nos primeiros cinco minutos. No caso de crianças que mamam com preguiça ou que o não, fazem com força suficiente, pode prolongar-se ou extrair o leite depois dos quinze minutos, com o objetivo de manter a formação láctea. Para o caso de tais crianças deve ser pedida conselho médico.

A Alimentação Proporcional ao Peso -- As necessidades alimentares dos lactentes variam com a idade segundo a seguinte proporção: durante o primeiro mês e depois do sexto dia, deve dar-se-lhe 1/5 do peso do seu corpo; do segundo ao sexto mês, de 1/6 a 1/7; na segunda metade do primeiro ano, 1/8 do peso, por dia.

0 peso normal da criança, ao nascer, oscila entre 3.250 - 3.450 g, peso este que deve duplicar no fim do quinto mês ou no princípio do sexto, isto é, deve ter passado para 6-7 kg e triplicado no fim do primeiro ano, sem contudo exceder os 10 quilos. A diminuição fisiológica que sofre o peso do recém-nascido não deve ultrapassar dez por cento do seu peso no momento do parto e deve ser recuperada em oito ou dez dias.

O aumento de peso em média, no primeiro trimestre, deve atingir uns 150 a 200 g por semana; no segundo trimestre, 150 g; no terceiro, 100 g e no quarto 90 g semanais. Uma criança de seis anos deve pesar vinte quilos e aumentar dois por ano.

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