A conservação efetua-se em caixas, latas ou recipientes de
vidro hermeticamente fechados.
Composição -- Os elementos ativos até agora conhecidos são o óleo
essencial até 1,7 %, que contém sobretudo uns 50% de timol, um pouco de aloés,
tanino, resina, saponina e pentosanas.
Aplicações Como Planta Medicinal -- O timol, dificilmente solúvel
na água, possui grande eficácia como desinfetante; por isso, desenvolve o
tomilho os seus efeitos nos processos orgânicos do aparelho gastrintestinal,
pulmões e vias urinarias.
Mais pormenorizadamente é de recomendar a sua aplicação nas enfermidades
febris agudas das vias respiratórias (bronquite), pulmões (pneumonia,
bronquiectasias, tosse renitente), atuando ao mesmo tempo como redutor de
secreções e dissolvente de congestões, nos processos infecciosos de rins e
pélvis renal (pielonefrite, pielite, cistite) e no catarro gastrintestinal
infeccioso, assim como em infestações por lombrigas (incluindo os ancilóstomos).
Para a tosse renitente prepara-se uma infusão de uma colher grande de folhas
numa xícara de água. Adoçada com mel e tomando-se à razão de uma colher grande
cada quarto de hora produz rapidamente um grande alívio.
Exteriormente se emprega em água para enxaguar a boca e em pasta
dentifrícia.
Emprego Como Condimento -- O tomilho de cultivo emprega-se, tanto
fresco como seco, para guisados, vegetais crus, saladas e molhos. Devido, porém,
ao seu forte sabor a especiaria só é utilizada em pequenas quantidades, por
exemplo no guisado de favas, em sopas de ervilhas e de batatas, manteiga
vegetal, de preferência com muita salsa.