Das
cascas dos ramos novos obtêm-se os delicados cilindros,
pardo-avermelhados, utilizados no comércio. Caracterizam-se
por um sabor fortemente aromático, algo picante e ao
mesmo tempo doce.
Composição -- Um óleo essencial que atinge proporções de 0,5 a 4%.
Também contém uma suave
resina aromática, um corante que tem ferro e gomas.
Aplicações Médicas -- A canela tem uma ação reguladora do apetite,
fortalece o estômago, é estimulante e adstringente. Tem sido um remédio
tradicional para a debilidade do estômago e do sistema digestivo em geral,
especialmente nos casos de gastrite subácida, caracterizada pela escassa
produção de suco gástrico, e na diarréia. Nas farmácias costuma-se preparar a
«água de canela», a tintura de canela, o xarope e o óleo de canela.
Infelizmente, estes preparados costumam empregar-se apenas para corrigir o sabor
de outras receitas médicas, embora tenham certas propriedades muito
aproveitáveis por si mesmas. A que se emprega mais freqüentemente é a tintura de
canela, tomando-se uma colher de sopa, cheia, três vezes por dia. É muito
recomendável na debilidade nervosa do estômago, na flatulência e nas
gastrinterites.
Emprego Culinário -- Empregam-se tanto os «paus» inteiros como em
pó, que deve ser o mais fino possível. Por causa da sua marcada ação adstringente, deve
empregar-se o pó de canela com bastante parcimoma. Em pequenas quantidades
regula a secreção salivar e a atividade das glândulas. É uma especiaria muito
indicada para a preparação de pratos em cuja composição entre o arroz, as
farinhas e o leite coalhado, assim como na pastelaria.