As azedas crescem em qualquer terra de horta. É conveniente o adubo no
outono e na primavera. Reproduzem-se por semente. Consegue-se uma colheita mais
rápida, mediante a divisão de rizomas velhos no outono e na primavera. Na
primavera deve cavar-se o solo entre as fileiras, e deve mudar-se de terreno, de
três em três anos.
Composição -- As azedas contém aproximadamente 1 % de ácido
oxálico, assim como oxalato de potássio, gordura, muita vitamina C, ácido
salícico, cálcio, ferro, manganês, ácido crisofânico, fitosterol e óleo
essencial.
Emprego como planta medicinal -- O elevado teor de vitamina C faz
desta planta, sobretudo fresca, um remédio no escorbuto e demais manifestações
de insuficiência de vitamina C, como as hemorragias e a tendência para as ter.
Devido ao seu teor em emodina e ácido crisofânico, esta planta é também um
excitante para a atividade do intestino grosso e, por conseguinte, para o
tratamento da atoma intestinal com prisão de ventre. Como a planta forma
combinações orgânicas de ferro, fomenta a formação do sangue, sobretudo na
medula vermelha. É promissor o seu emprego nos casos de anemia.
O consumo prolongado e freqüente de azedas pode tornar-se prejudicial,
sobretudo para os rins e para o coração.
Emprego como condimento -- As azedas empregam-se como salada e na
confecção de sopas.