Quando
nosso filho Steve nasceu, Vesta e eu morávamos em
Manaus, junto ao rio Amazonas. Nossa casa situava-se nos
arredores da cidade. O serviço de
ônibus urbanos parava às 10 horas da noite e recomeçava às
4 da manhã. Não havia telefones por perto. Ao
aproximar-se o tempo da chegada de Steve, consegui localizar
três telefones cerca de um quilômetro e pouco de
nossa casa, para alguma eventualidade. Assim mesmo, fomos apanhados
de surpresa.
Não que não tivéssemos feito planos para
a chegada de Steve. Nós fizemos. Mas ele não
nasceu quando esperávamos que nascesse. As dores do
parto começaram à uma e meia da madrugada. Eu
me vesti e corri para o primeiro telefone tão rápido
quanto conseguia. Era a casa de uma parteira. Bati palmas,
como era costume. Como eu continuasse a bater, alguns vizinhos
acordaram e me informaram que ela estava de férias.
Corri até uma loja onde havia telefone. Estava fechada,
claro! Então percebi uma luz que brilhava por trás
da porta de uma padaria. Bati palmas, expliquei a emergência
aos dois empregados e pedi permissão para usar o telefone.
Eles se desculparam, mas eu teria que pedir licença
ao patrão, que morava na esquina. Corri até a
esquina. Minhas palmas devem ter causado mau humor no patrão,
pois quando expliquei minha aflitiva situação
e pedi licença para usar o telefone, ele me disse com
termos bem explícitos que ninguém usaria o telefone
dele àquela hora da noite e bateu a janela com força.
A essa altura eu estava desesperado. Finalmente, encontrei
alguns homens que tinham estado bebendo até tarde e
haviam chamado um táxi. Quando lhes expliquei a situação,
com boa vontade me permitiram usar o táxi que haviam
chamado. Quando entramos no hospital, era quase tarde demais.
Steve nasceu cinco minutos depois de termos chegado!
Seja quando for, a segunda vinda de Cristo apanhará a
maioria das pessoas de surpresa. Você não precisa
deixar que isso lhe aconteça, se estiver sempre pronto
para o Seu retorno (ver S. Mat. 24:36-44).