Meu
pai nasceu em Minneapolis, Estado de Minnesota, em 1889,
mas seus antepassados vieram da Nova Inglaterra. A família
Mansell viveu lá por 150 anos. Em 1960, papai e eu
decidimos ir ao Estado do Maine e fazer algumas pesquisas
relacionadas com nossos ascendentes.
Enquanto mergulhávamos
em alguns interessantes materiais de consulta na Prefeitura
de Brewer, encontramos um livro que continha várias
anotações curiosas. Um pregador (ainda bem
que não era um parente ou antepassado) tinha o seguinte
comentário ao lado de seu nome: "Ele pregava tão
bem no púlpito, que era uma pena quando precisava
deixá-lo; mas fora do púlpito vivia tão
vergonhosamente, que era uma pena que precisasse voltar a
ele outra vez." Nunca me esqueci desse comentário
tão contundente. (Mais tarde fiquei sabendo que essas
palavras eram uma paráfrase de uma declaração
de João Wesley, fundador do metodismo.)
Semear
Junto a Todas as Águas
Bem-aventurados vós os que semeais junto a todas as águas.
Isa. 32:20.
No
dia 7 de maio de 1946, Roger Simms, que acabara de dar baixa
do exército americano, estava pedindo carona para
voltar para casa quando um comerciante dirigindo um Cadillac
novo parou no acostamento.
- Vai para Chicago? - perguntou o motorista.
- Até lá, não - respondeu Simms, enquanto
entrava no carro. - O senhor mora em Chicago?
- Sim, meu nome é Hanover e sou comerciante em Chicago.
Enquanto viajavam, Roger, um cristão, sentiu-se impressionado
a fazer um contato missionário com seu benfeitor, mas
deixou para mais tarde. Finalmente, a 30 minutos de seu ponto
de destino, não conseguiu mais resistir ao impulso e
falou.
- Sr. Hanover, eu gostaria de dizer-lhe algo muito importante.
- E apresentou a seu novo amigo, de modo discreto e atraente,
a necessidade de uma entrega pessoal a Cristo. Concluiu com
um apelo para que o Sr. Hanover recebesse a Cristo como seu
Salvador e Senhor.
O Sr. Hanover, que havia falado pouco durante o testemunho
de Roger, conduziu o carro até ao acostamento da rodovia
e parou. E ali, naquele momento, entregou a vida a Cristo.
- Esta é a coisa mais maravilhosa que já me aconteceu
- disse ele, com lágrimas nos olhos.
Poucos quilômetros adiante, o Sr. Hanover deixou Roger
em seu destino.
Cinco anos transcorreram. Certo dia, Roger decidiu visitar
o homem que lhe havia dado carona. Dirigindo-se à Empresa
Hanover, disse que queria ver o proprietário. Em lugar
dele, veio a Sra. Hanover.
Quando Roger lhe pediu notícias
do esposo, soube que o Sr. Hanover havia morrido num acidente
automobilístico a poucos quilômetros de casa,
no mesmo dia em que Roger o havia conduzido a Cristo. Durante
anos a Sra. Hanover tinha orado pela conversão do marido.
Que conforto foi, para ela, saber que ele havia aceitado a
Cristo antes de morrer!
Um cristão deve estar sempre pronto a testemunhar por
Jesus. "Prega a palavra", diz Paulo, "insta, quer seja oportuno,
quer não." II Tim. 4:2. Hoje, ao sair para o trabalho
e encontrar pessoas, permita que o Espírito Santo lhe
mostre maneiras de dar um testemunho cativante em favor de
Cristo.
Sentinela
Adormecida
Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel;
da Minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás
da Minha parte. Eze. 3:17.
É responsabilidade da sentinela permanecer alerta e fazer soar o alarme
se vir a aproximação do inimigo. Como a vida de tantos soldados
companheiros seus depende de sua vigília, o costumeiro castigo por dormir
no posto do dever é a morte diante do pelotão de fuzilamento.
Certa noite, após a batalha de Arcole (15 a 17 de novembro
de 1796), Napoleão Bonaparte fez uma ronda por todos
os postos de sentinelas do acampamento e viu que um dos atalaias
dormia. Retirando cuidadosamente a arma do vigia sem despertá-lo,
o general assumiu o dever de sentinela até quase o momento
da chegada do substituto.
Perto do fim de seu período de vigília, o soldado
acordou. Horrorizado por ver o general cumprindo em seu lugar
o dever do qual tinha sido encarregado, e sabendo que a penalidade
por dormir no posto do dever era a morte, exclamou:
- Sou um homem perdido!
- Fique sossegado - cochichou Napoleão, devolvendo-lhe
a arma. - O segredo fica entre mim e você.