Vários
anos atrás, Burt Hunter, um repórter do jornal
Long Beach Press Telegram, recebeu a incumbência de
escrever uma reportagem acerca de uma mulher da cidade que
lidava com serpentes. Quando o repórter foi à casa
dela, uma autêntica mansão, descobriu que a
mulher era jovem e de uma beleza estonteante.
Quando Burt expressou surpresa pelo fato de ela envolver-se
numa atividade tão arriscada, a moça riu.
- Acho que gosto desse ingrediente de perigo. Mas qualquer
dia desses vou ficar cansada de mexer com serpentes e daí partirei
para outra coisa.
Enquanto Burt aprontava o seu equipamento fotográfico,
a jovem trouxe algumas cestas de vime contendo vários
répteis venenosos e colocou-as no chão. Depois
de segurar vários deles, ela disse:
- Agora fique bem quieto. Esta é a minha serpente mais
nova. É muito venenosa e ainda não está bem
acostumada comigo.
Enquanto Burt observava, a moça ergueu a cobra de dentro
do cesto. Repentinamente parou.
- Algo está errado - disse ela. - Não sei o que é,
mas vou precisar colocá-la... - E não terminou
a frase. Em poucos instantes ficou rígida. A serpente
a havia picado!
- Rápido! - disse a moça, ofegante. - Corra ao
banheiro, no piso superior. Na caixinha de remédios
vai encontrar um frasco de contraveneno. Depressa, por favor!
Quando Burt retornou com o precioso soro, a moça lhe
pediu que pusesse o contraveneno em uma seringa. Em seu nervosismo,
Burt apertou muito o frasco. Este quebrou-se! O precioso líquido
lhe escorreu entre os dedos.
- Você tem outro frasco? - perguntou ele, ansioso.
- Era o único que eu tinha - respondeu com voz fraca
a jovem desesperada. Em poucos minutos lhe sobreveio a agonia
da morte, e aquela vida se foi.
Muitos que brincam com as mortíferas serpentes do pecado
manifestam a mesma ousada desconsideração para
com o seu bem-estar eterno revelada por aquela encantadora
de serpentes de Long Beach. Quando se trata desse tipo de serpentes,
a única atitude segura é: "Não manuseies
isto, ... não toques aquilo outro." Col. 2:21.