Passei
meu ano de calouro do segundo grau em um pequeno internato
cristão nas colinas ocidentais do Estado da Carolina
do Norte. Um colega me contou certo dia que na montanha atrás
da escola havia uma caverna, onde um desertor do exército
confederado se escondera durante a Guerra Civil. Meu amigo
deu-me as indicações para encontrar o local;
um dia subi sozinho e realmente encontrei a caverna.
Imaginei que fosse uma caverna ampla, clara, confortável,
com abundante suprimento de água. Não era. Tinha
pouca altura; mal dava para se ficar em pé lá dentro,
e era desoladoramente escura. Mas havia evidências de
habitação humana. Como, perguntei-me perplexo,
conseguiu aquele troglodita sobreviver em condições
tão primitivas? Mais tarde fiquei sabendo que havia
uma fonte natural não muito distante da caverna; à noite,
o homem percorria sorrateiramente as fazendas das redondezas
para procurar alimento e outras coisas necessárias.
Além desse soldado sem nome, houve outros que desertaram
durante a Guerra Civil. Dois homens se esconderam num vale
da mesma região - e não ficaram sabendo que a
guerra tinha acabado senão uns dois anos depois de haverem
cessado as hostilidades.
A Bíblia diz que, quando Cristo vier a segunda vez,
haverá duas classes de pessoas: aquelas que se esconderão
nas covas e cavernas da terra por estarem despreparadas para
encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima
e dirão com alegria: "Eis que Este é o nosso
Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará;
este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua
salvação exultaremos e nos alegraremos." Isa.
25:9.
A maneira como vivemos hoje determinará em que grupo
nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre os que
se esconderão "nas cavernas e nos penhascos" e clamarão "aos
montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos
da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro".
Apoc. 6:15 e 16, ou poderemos estar entre os que encontrarão
o Senhor em paz. A escolha é nossa.