Muitos
anos atrás, quando o fabricante de doces John Huyler
fundou a sua empresa, ele adotou como sua a promessa de Jacó.
Indo ao banco, abriu uma conta que identificou com as iniciais "M.S." Depositava
regularmente naquela conta um décimo de sua renda.
Quando lhe perguntavam o significado daquelas iniciais, Huyler
respondia: "Meu Sócio."
Dando a Deus o primeiro lugar em suas transações
comerciais, foi abençoado por Deus e sua fábrica
prosperou de modo fenomenal. Toda semana, a obra do Senhor
recebia quantias cada vez maiores de dinheiro. O valor dessas
doações ficou tão grande, que espantou
os sócios da empresa.
O interessante é que essas contribuições
iam sempre acompanhadas por um pedido de que não se
fizessem agradecimentos ao doador, mas que o beneficiário
louvasse a Deus somente. "Afinal de contas", dizia Huyler,
"o dinheiro não é meu; é do Senhor."
A maioria das pessoas já comeu aveia Quaker em alguma
oportunidade, mas poucos sabem quem fundou a empresa ou conhecem
a história de sua prosperidade.
Há mais de cem anos, Henry P. Crowell contraiu tuberculose
e ficou sabendo que nunca concretizaria sua ambição
de tornar-se pregador. Depois de ouvir um sermão de
Dwight L. Moody, ele orou: "Senhor, não posso ser pregador,
mas posso ser um bom comerciante. Se me permitires ganhar dinheiro,
eu o usarei para Teu serviço."
Um médico aconselhou o jovem Crowell a trabalhar ao
ar livre. Ele seguiu o conselho e, depois de sete anos, reconquistara
a saúde.
Comprou então o pequeno e desmantelado
moinho Quaker, em Ravenna, Estado de Ohio. O empreendimento
prosperou e, leal à sua promessa, Crowell devolveu fielmente
o dízimo. Dentro de dez anos, a Aveia Quaker era um
nome conhecido. Durante os 40 anos seguintes, Crowell deu 60
a 70 por cento de sua renda para a causa de Deus!
Poderiam ser citados outros exemplos dos benefícios
de um dízimo fiel. Mas as grandes vantagens para aqueles
que devolvem o dízimo e contribuem com ofertas generosas,
não são benefícios materiais, mas bênçãos
espirituais.
Não
10, Mas 100 por Cento - e Mais Ainda
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos
dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e
das Tuas mãos To damos. I Crôn. 29:14.
Um
jovem casal que se havia mudado recentemente para uma nova
localidade, desejou unir-se a uma igreja próxima e
pediu que o pastor os visitasse e os instruísse acerca
dos ensinos da igreja. Um membro leigo soube do interesse
do casal e decidiu "ajudar" o pastor, telefonando para aquela
jovem senhora.
- O pastor ainda não lhes falou sobre o dízimo?
- perguntou o paroquiano.
- Não - respondeu a senhora.
- Bem - informou o membro - ele vai dizer-lhes que, antes de
poderem fazer parte da congregação, terão
de concordar em pagar 10 por cento de suas entradas para a
igreja.
Quando o pastor visitou novamente aquele casal, a primeira
coisa que a esposa perguntou foi:
- É verdade que se exigirá de nós o pagamento
de 10% de nossas entradas, antes que possamos fazer parte da
igreja?
O pastor suspirou uma rápida oração silenciosa
por sabedoria. Mantendo a serenidade, respondeu:
- Lamento, mas a senhora foi mal informada. Na verdade, vocês
serão solicitados a dar 100% e além do mais dar-se
a si próprios. A Bíblia ensina que tudo pertence
a Deus pela criação; portanto, qualquer coisa
que Lhe devolvermos, já era dEle para começar.
Acompanhem-me na leitura de I Crônicas 29:14.
Depois ele continuou:
- Deus testa Seus filhos, instruindo-os a devolverem um décimo
de sua renda para o Seu "tesouro" (Mal. 3:10) - a tesouraria
da igreja. Isso
é chamado o dízimo. Mas Ele também nos
convida a dar ofertas voluntárias. Acontece que ainda
não é tudo. Deus apela para que demos a nós
mesmos em sacrifício vivo, para sermos usados em Seu
serviço, como Ele achar melhor.
- Ah! - disse a esposa - eu quero pertencer a uma igreja que
espera tanto de mim!
O marido concordou. Oportunamente o casal foi batizado e se
tornou um esteio para aquela igreja.
Quando chegamos ao ponto de reconhecer que tudo o que temos
e somos pertence a Deus, a obediência fiel às
expectativas dEle se torna um prazer.