Tendo ali [em Roma] os irmãos ouvido notícias nossas, vieram ao nosso encontro até à Praça de Ápio e às Três Vendas. Vendo-os Paulo, e dando por isso graças a Deus, sentiu-se mais animado. Atos 28:15.
Quando
Lucas escreveu essas palavras a respeito de Paulo, este se
encontrava a caminho de Roma, onde enfrentaria possivelmente
a execução pelas mãos de um imperador
brutal e excêntrico - Nero. Paulo, contudo, não
temia essa possibilidade. Em vez disso, contemplando as primícias
de uma abundante colheita de almas, deu graças a Deus
e sentiu-se animado.
O mundo necessita de mais almas corajosas como Paulo.
Durante os negros dias de junho de 1940, Winston Churchill,
primeiro-ministro da Grã-Bretanha, voou até à sede
temporária do governo francês em Tours e esforçou-se
para incentivar seus hesitantes aliados a continuarem a resistência
contra o holocausto nazista. Seus esforços foram infrutíferos.
O exército francês praticamente deixara de existir,
o governo estava
à beira do colapso e o futuro parecia desesperançadamente
negro.
Retornando para a Inglaterra, Churchill relatou ao seu gabinete
a gravidade da situação. Não abrandou
o quadro, mas concluiu com estas memoráveis palavras: "Nós
agora enfrentaremos a Alemanha completamente isolados. Estamos
sós." A seguir, olhando desafiadoramente ao seu redor,
acrescentou:
"Mas para mim isso é até inspirador!" A coragem
daquele homem, diante de avassaladoras desvantagens e derrota
quase certa, foi contagiosa. Galvanizou o povo britânico
levando-o à ação e, como todos sabemos,
prosseguiu para a vitória final.