Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Gên. 50:20.
Nosso verso refere-se à experiência de José.
Quando foi vendido como escravo, os seus irmãos tiveram
a certeza de que os sonhos proféticos dele jamais se
cumpririam. Mas deixaram de considerar o fato de que Deus pode
tomar uma situação má e convertê-la
em algo bom. Ele fez isso por Seus filhos fiéis inúmeras
vezes.
Wallace Johnson estava com 40 anos de idade em 1939. Achava
que tinha estabilidade em seu emprego na serraria. Então
um dia o seu patrão o chamou e disse-lhe que estava
despedido. Isso não podia ter acontecido numa época
pior. Os Estados Unidos da América estavam justamente
saindo da grande depressão financeira da década
de 30, e Johnson tinha esposa e filhos para manter. Como, perguntava-se
ele, poderia a família sobreviver financeiramente agora?
Johnson saiu da serraria com a sensação de que
seu pequeno mundo desabara. A caminho de casa, entretanto,
orou por orientação divina. Quando entrou em
sua casa e contou à esposa o que havia acontecido, o
seu estado de
ânimo já era melhor.
- O que é que você vai fazer agora? - quis saber
a esposa.
- Vou hipotecar a casa e entrar no negócio de construções
- anunciou ele.
Sua primeira tentativa foi a construção de duas
pequenas estruturas. Dentro de cinco anos, a família
Johnson estava multimilionária. Wallace foi o fundador
da rede de hotéis Holiday Inn e ficou conhecido como
o "albergueiro da América". Mais tarde ele declarou: "Se
eu pudesse encontrar o homem que me despediu do emprego, eu
teria de agradecer-lhe. Quando fiquei desempregado, não
pude ver a mão de Deus naquela circunstância,
mas posteriormente vim a entender que Ele o permitira para
que eu pudesse contribuir financeiramente para a manutenção
de Sua obra na Terra, enquanto ao mesmo tempo me dava condições
de oferecer emprego a mais de 100.000 pessoas."
Depois
de Muitos Dias
Lança o teu pão sobre as águas, porque
depois de muitos dias o acharás. Ecle. 11:1.
Em
1568, quando a rainha Maria da Escócia fugiu para
a Inglaterra, levou consigo um colar de raras pérolas
negras. Dezenove anos mais tarde, quando foi executada, o
ornamento desapareceu. O governo britânico ordenou
uma busca, mas o colar jamais foi encontrado. Depois de muito
tempo e considerável esforço, teve de ser suspensa
a busca, mas o caso não foi esquecido.
Mais de 350 anos depois, duas mulheres americanas, viajando
pela Grã-Bretanha, entraram numa velha loja de presentes à procura
de uma lembrancinha para levar para casa. O encarregado da
loja mostrou-lhes um colar de contas pretas encardidas, que
ele ofereceu por um xelim (vigésima parte da libra).
As senhoras o adquiriram e o levaram a um joalheiro, para que
limpasse as continhas.
Vários dias mais tarde, quando as mulheres passaram
por lá para retirar o "souvenir", um representante do
governo britânico informou-lhes que as contas constituíam
o colar da Rainha Maria, perdido fazia tanto tempo. Para reavê-lo,
o governo pagou às senhoras a quantia de cinco mil libras
esterlinas.