CAPÍTULO 34
ELLEN G. WHITE
A MENSAGEIRA DE DEUS –– “ESPÍRITO DE PROFECIA”
A fúria do desamor nas ferinas acusações
feitas à humilde serva do Senhor, Ellen G. White, levaram-me
a inserir este capítulo, que não representa uma
pálida idéia do que foi sua vida, obra, ministério
e piedade.
Sim, escrever sobre esta frágil e extraordinária
mulher é difícil, sua obra é espantosa, são
mais de 25 milhões de palavras. É impraticável,
neste livro, relatar todo o cumprimento de suas profecias e visões
nos campos prático pessoal, médico, religioso, educacional
e da saúde, mas, se for de seu interesse, procure o Serviço
Educacional Lar e Saúde (órgão da Igreja
Adventista do Sétimo Dia) de sua cidade e compre a brochura
– Ellen G. White e a Igreja Adventista do Sétimo Dia. É
uma sinopse de sua biografia e ministério, e você
vai comprovar como Deus usa os frágeis e simples instrumentos,
quando estes se colocam em Suas Mãos.
Todos os colégios, agrícolas ou não, escolas
paroquiais, primárias, secundárias, universidades,
hospitais, clínicas, e o avanço missionário
mundial, nesta igreja, efetivamente, vieram por revelações
divinas à irmã White, que as transmitiu à
liderança da igreja que as executou, e os resultados hoje
são palpáveis.
Como afirmei, é impossível neste livro relatar tudo
a respeito de Ellen G. White, porém, à guisa de
conhecimento, apresentarei a você uma estatística
da Obra Adventista Mundial, do ano de 1981, para ficar patente
a atuação de Deus através desta mulher na
direção de Sua igreja. (Escrevi este livro em 1982).
Éramos 22.357 igrejas organizadas; 44.880 Escolas Sabatinas
(futuras igrejas organizadas); 9.889 ministros ordenados; 94.891
colaboradores (obreiros e professores); 13 Divisões cobrindo
quase toda a superfície do Globo (184 países); 79
Uniões sediadas dentro dos países que compõem
o campo das Divisões; 383 Associações sediadas
dentro dos países que compõem o campo das Uniões;
e 294 missionários (além-mar); 4.834 escolas paroquiais;
3.921 escolas primárias; 832 escolas secundárias;
78 colégios agrícolas; 41 escolas de enfermagem
e 2 universidades; 166 hospitais e sanatórios, 269 clínicas
e dispensários e 50 editoras; 23 fábricas de alimentos
integrais; 86 orfanatos; 63 emissoras de rádio (3 na Guatemala;
2 no Haiti; 1 na República Dominicana; Porto Rico; Guadalupe;
Martinica e Costa Rica; 12 na Suécia; 4 na Noruega; 5 na
Dinamarca; 2 na Bélgica; 9 na França; 8 na Itália;
1 na Indonésia e Filipinas; 1 no Canadá e 10 nos
Estados Unidos) e 1 canal de TV, em Catânia, Itália;
13 lanchas para assistência aos carenciados das regiões
ribeirinhas (muitas delas com dois andares), equipadas com gabinete
médico e dentário; 45 avionetas (suporte da obra
de Assistência Social Adventista para alcançar lugares
de difícil acesso em terra ou água). (Estatística
mais atual, ver pág. 456).
P.S. – Hoje, 1996, só no Brasil temos 21 emissoras de
rádio Adventista, interligadas pelo sistema SALT (satélite).
Em 1981, não tínhamos nenhuma.
Meu irmão, onde isso seria possível em uma igreja
que só tem 133 anos de fundação? E diga-se
de passagem que estes números são de 1981! Sim,
isto só foi possível graças à atuação
e influência da serva do Senhor, Ellen G. White. Deus lhe
concedeu o Dom de Profecia, dando-lhe visões e revelações
divinas. Ela foi “a mais fraca dentre as fracas”, para Deus patentear
ao mundo que Ele pode realizar obras fantásticas através
de quem, pequeno ou fraco, confia nEle. Aleluia!
Quero sintetizar, neste capítulo, apenas quatro, entre
as centenas de extraordinários acontecimentos proféticos
na vida de Ellen G. White, que possibilitaram o grande sucesso
da amada Igreja Adventista do Sétimo Dia.
1º
PROFECIA DA PÁGINA IMPRESSA – LITERATURAS
(Novembro de 1848)
“Tenho uma mensagem para ti”, disse ela a Tiago White, seu esposo.
“Deves começar a publicar um pequeno jornal e mandá-lo
ao povo. Que seja pequeno a princípio; mas, lendo-o o povo,
mandar-te-á meios com que imprimí-lo, e alcançará
bom êxito desde o princípio. Desde este pequeno começo
foi-me mostrado assemelhar-se a torrentes de luz que circundavam
o mundo.” – Vida e Ensinos, pág. 127.
Era de se estranhar tal ordem dada a um grupinho de “pobretões”,
sequer organizado como igreja, o que só aconteceu em 1863.
Mas, hoje, não precisamos dizer muito da literatura Adventista,
pois que ela se impôs pela qualidade e pelo que transmite
ao pecador (Revista Decisão); às crianças
(Nosso Amiguinho); aos cristãos (Sinais dos Tempos); adultos
(Vida e Saúde), e à igreja (Revista Adventista),
etc.
Desde a época da predição de Ellen G. White
(1848), os periódicos Adventistas têm dado voltas
em torno do mundo. Um total de 356 periódicos Adventistas
são impressos continuamente em 230 línguas. Somente
nos EUA a revista missionária, colorida e com 32 páginas
– Signs Of The Times – circula à razão de um milhão
de exemplares mensais. No Brasil, a revista Nosso Amiguinho chega
a 112.000 exemplares mensais.
Referindo-se à Casa Publicadora Brasileira (Cx. Postal
34, Cep.: 18270-970 - Tatui - SP), a gigantesca Editora Brasileira
dos Adventistas, que imprime mais de um milhão de livros
por ano (“torrentes de luz”), um acérrimo oponente desta
igreja, reconhecendo a qualidade deste empreendimento, disse textualmente
em um de seus livros que ela “causa inveja à Editora Abril
Cultural”. Não é preciso dizer mais nada, não
é? Profecia cumprida. Glória a Deus!
2º
EVANGELISMO TOTAL E MUNDIAL, ALIADO À PÁGINA IMPRESSA
(Profetizado em 1885)
“Deus fará logo grandes coisas por nós, se nos achegarmos
humildes e crentes a Seus pés... Mais de um milhar serão
logo convertidos em um dia, a maioria dos quais atribuirá
suas primeiras convicções à leitura de nossas
publicações.” – Colportor Evangelista, págs.
145 e 146.
Na verdade, Deus foi muito sábio ao idealizar este plano
extraordinário de ganhar almas. Hoje, eu compreendo isso
com a experiência pessoal, através da Editora ADOS
– a Editora do ASSIM DIZ O SENHOR. A página impressa é
um instrumento vivo e poderoso para alcançar pecadores.
Sabedoria, também, foi crer nesta profecia e a colocar
em prática, sem recursos financeiros.
No dia 3 de Setembro de 1983 (exatamente 98 anos depois desta
profecia), em um grande clube da Tijuca/RJ, reuniram-se 5.000
Adventistas do Grande Rio para o Congresso de Colportagem conjugado
com os “Mil Dias De Colheita” (Desafio evangelístico de
ganhar mil almas por dia, a cada dia, durante mil dias no mundo
inteiro). Houve a hora dos testemunhos, quando então foram
apresentadas as almas ganhas através da colportagem. Tive
o privilégio de apresentar 3 preciosas almas que tiveram
seu primeiro contato com o cristianismo genuíno adquirindo
literaturas Adventistas, e comigo terminaram os estudos e se batizaram.
Destaco que, destas, uma mulher era a mais famosa “bruxa” de Niterói/RJ,
que, com seu esposo, leram os livros da irmã Ellen White
– Vida de Jesus e Conflito dos Séculos; o outro, um funcionário
do Governo Federal e Médico Naturalista, “comeu” o livro
– Assim Diz o Senhor.
Nessa reunião, o vice-líder mundial dos Adventistas,
Pastor Enoch de Oliveira, fez a extraordinária declaração
de que os computadores da Associação Geral, órgão
máximo dos Adventistas, sediado em Washington DC, acusaram
a marca de 1.172 almas ganhas por dia nos três primeiros
meses de 1983, nos “Mil Dias De Colheita”. Não é
de admirar, é divino. Profecia cumprida! Amém.
3º
PROFECIA EDUCACIONAL
(Novembro de 1872)
“Construí uma escola. Ensinai a Bíblia aos jovens.
Preparai-os para que falem outras línguas, de maneira que
a mensagem do advento possa ser levada ao mundo.” – Mensagem aos
Jovens pág. 225.
Construir escolas, como implantar igrejas, são partes salientes
do compromisso Adventista. Assim que, há uma rede de escolas
Adventistas ao redor do mundo, que são uma bênção
para as famílias. São os Adventistas que operam
“o maior sistema protestante de escolas paroquiais fora da América
do Norte”. O maior complexo de escolas particulares do mundo,
excetuando-se a Igreja Católica Romana. Mantém,
os Adventistas, mais de 5.500 colégios com 42.000 professores
que instruem a 828.000 estudantes.
Aliados estão os grandes colégios agrícolas,
em áreas de milhares de metros quadrados, onde os alunos
trabalham e estudam, desenvolvendo-se, harmonicamente, o físico,
“espírito” e intelecto. Há, dentro destes colégios,
o cultivo da terra, o trato com bovinos e caprinos, e também
o fabrico de produtos variados para a construção
civil, bem como a fabricação de pão integral.
Não é difícil hoje, em qualquer lugar do
Brasil, procurar uma Escola Adventista que não se ache.
E por que isso acontece? É divino! – Profecia cumprida!
Não deixe de ler, no final deste capítulo, o episódio
maravilhoso, “O Milagre do Colégio de Newborn.”
4º
VISÃO MÉDICA – PROFECIA MÉDICO-MISSIONÁRIA
(Em 6 de Junho de 1863)
“Vi que era sagrado dever cuidar de nossa saúde e despertar
outros para sua responsabilidade... Vi que não devemos
ficar calados sobre o assunto de saúde, mas despertar as
mentes para ele.” – Manuscrito 1, 1863.
É impossível (a não ser por divina revelação)
que alguém que não é graduado em “qualquer
ramo de dietética, de enfermagem ou de medicina, revele
segredos de cura e de viver saudável desconhecidos a outros
de seu tempo”, e mais, cujos escritos, nesta área, ao serem
comparados com a ciência médica da atualidade, suscitem
a curiosa pergunta: Como pode esta mulher ter escrito isto em
seu tempo?
Efetivamente, por causa destes escritos, deste arrojo no Senhor,
surgiram as 581 unidades médico-hospitalares no mundo,
incluindo-se os 11 grandes hospitais Adventistas do Brasil. Como?
Sim, como? Há algo de sobrenatural nisto!
Temos que parar, amado irmão, senão o livro ficará
muito grande e dispendioso, mas, faça isso: Procure o SELS
ou escreva para a CASA PUBLICADORA BRASILEIRA e compre o livrinho
que fala desta humilde serva do Senhor que, a custa de sangue,
suor, fome, frio, sacrifício, morte prematura do esposo
e de dois filhos, mas, por eleição direta de Deus,
tornou-se a mensageira desta fantástica estrutura eclesiástica
internacional: Os Adventistas do Sétimo Dia.
Sim, retirados a orientação, influência e
testemunhos de Ellen G. White das Instituições Adventistas,
a escola se tornará mera casa de aula, e não o posto
missionário que educa para a eternidade. O hospital será
mais um local onde se coloca um doente e não um lugar aprazível,
onde médicos e enfermeiras tratam-no de maneira a restaurar-lhe
a saúde física e espiritual. As editoras seriam
simples empresas comerciais e não um complexo gráfico
produzindo literatura para despertar um povo que jaz no malígno,
e os colportores seriam reles vendedores de livros e não
os missionários anônimos que abalam o mundo e as
estruturas de Satanás, levando a mensagem da página
impressa a cada lar, em todas as ruas do mundo inteiro.
Finalmente, as fábricas de alimentos e restaurantes vegetarianos
Adventistas não estariam eivados da mensagem de Reforma
Pró-Saúde, provindas também de uma das visões
de Ellen G. White. (O que ela escreveu sobre nutrição
não foi ainda superado. Tais escritos foram reconhecidos
pela ciência, estar, à época em que os escreveu
(século passado), 50 anos à frente de seu tempo).
Estas instituições surgiram por divina revelação
dada a esta piedosa mulher, que muitos querem, de qualquer jeito,
apagá-la em sua influência à frente do remanescente.
Mas, é impossível! O que vai acontecer foi o que
ocorria com muitos dos espectadores nas arquibancadas do Coliseu
Romano, presenciando o trucidamento dos cristãos pelas
feras. É questão de tempo! Tenha paciência,
povo de Deus!
O MILAGRE DO COLÉGIO DE NEWBORN – AUSTRÁLIA
“Um incidente na vida de Ellen G. White ilustra como foi ela providencialmente
usada para ajudar a edificar os interesses do povo de Deus na
Terra. Esta é a história de um sonho profético
e de um donativo que ajudou a estabelecer um Colégio Adventista
do Sétimo Dia na Austrália. No coração
desta história está o miraculoso poder operador
de Deus revelado por intermédio de Sua mensageira, Ellen
G. White. Este é apenas um de uma centena de palpitantes
relatos que poderiam ser apresentados se o espaço o permitisse.
“Vamos imaginar que estamos na Austrália, na grande cidade
sulina de Melbourne, no ano de 1890. Somos visitantes invisíveis
numa reunião de Comissão. A irmã White, como
é afetuosamente chamada pelos membros da igreja, chegou
recentemente da América para orientar na expansão
do movimento, e está falando aos ministros presentes à
sessão anual da Associação da Austrália.
“– Precisamos ter um colégio na Austrália – disse
a irmã White – um colégio com indústrias,
agricultura e um programa educacional. Deve localizar-se na zona
rural, numa fazenda, disse ela. As verdades e os princípios
bíblicos devem ser a base de toda a instrução.
Deve a natureza unir sua voz com a das Escrituras, para dar aos
estudantes tanto o preparo espiritual como o prático.
“Os dirigentes da igreja não pensavam que pudessem lançar
um programa colegial. Disseram:
“– Temos aqui cerca de quinhentos membros apenas, e como poderemos
sustentar um colégio com esse número de crentes?
“Mas a irmã White os encorajou a prosseguir, de maneira
que elegeram um grupo para escolher um local para este colégio
singular.
“Após alguns meses de busca, a comissão escolhida
informou à sra. White, então em Sidney, que havia
encontrado uma gleba de terra em Cooranbong, a setenta e seis
milhas ao norte de Sidney, em Nova Gales do Sul. O custo da terra
era de aproximadamente cinco mil dólares, sendo o seu tamanho
de mais ou menos mil e quinhentos acres. Achavam os homens que
era possível. Gostaria a irmã White de ir dar uma
olhadela?
“E com efeito ela foi. Juntamente com vários obreiros,
ela tomou o trem nesse dia de Outono para viajar setenta e nove
milhas por estrada de ferro até a pequena estação
de Dora Creek. Enquanto viajavam, ela falou aos amigos que a acompanhavam
a respeito de um sonho que tivera dias antes. Numa visão
noturna ela foi transportada para um pedaço de terra que
estava sendo considerado para um colégio. A terra era coberta
de espessa floresta. Pareceu-lhe estar ela e seu grupo andando
por entre as árvores. Nisto chegaram a uma pequena clareira.
Nessa clareira havia uma parte do solo trabalhada por um arado,
tendo uma extensão de 180cm x 20cm de profundidade. Pareciam
que eles estavam olhando o sulco, quando dois irmãos se
aproximaram da cena e disseram: ‘Esta terra não é
boa. O solo não é favorável’. Mas a irmã
White viu em seu sonho um anjo próximo do sulco o qual
disse: ‘Falso testemunho tem sido dado desta terra’. O anjo então
descreveu as propriedades das diferentes camadas da terra e explanou
a ciência do solo. Disse que a terra era admiravelmente
apropriada ao cultivo de frutas e verduras, e que Deus poria uma
mesa no deserto. Convenientemente cultivada, a terra daria o seu
produto abundantemente para o benefício do homem.
“Quando chegaram à propriedade, a sra. White descansou
um pouco junto a um pequeno fogo, enquanto os obreiros se espalharam
para ver a terra. Posteriormente, na parte da tarde, ela começou
a inspecionar a propriedade. Na companhia de um ministro amigo
e sua esposa, ela começou a caminhar pela floresta de grandes
eucaliptos. Logo chegaram a uma clareira. Perto do centro – milagre
dos milagres! Viram um pedaço de chão limpo que
havia sido arado, com cerca de seis pés de comprimento
(180cm) por nove de polegadas (cerca de 20 cm) de fundo. Não
havia marca de carreta ou pés de cavalo, mas somente o
pequeno espaço recentemente arado. Enquanto estavam inspecionando
a terra, os dois homens do sonho da irmã White apareceram
– literalmente!
“Eles estavam familiarizados com a rica terra preta de Iowa (EUA).
Ficaram um em cada extremidade do sulco lavrado. Examinaram o
solo e disseram: ‘Esta terra não é boa. O solo não
é favorável’. Disseram que era arenosa e acre, não
valendo praticamente nada.
“Os que tinham ouvido a irmã White relatar o seu sonho
não puderam evitar de olhar para ela interrogativamente,
como a dizer: ‘Bem, irmã White, não vai repetir-lhes
o que o anjo disse?’
“E a irmã White o fez. Ela repetiu as palavras do mensageiro
de Deus:
“Falso testemunho tem sido dado sobre esta terra. Deus pode
estender uma mesa no deserto” – Carta 350, 1907.
“Os componentes do grupo ficaram profundamente impressionados.
Disseram: ‘Certamente o Senhor nos conduziu a este lugar’. E à
noite tomaram o voto de comprar a propriedade de 1.500 acres como
local do novo colégio da Austrália.
“Na manhã seguinte, ao se reunirem os visitantes para o
culto, alguns estavam descoroçoados. Não tinham
certeza de haverem tomado decisão acertada. A irmã
White sentiu-se impressionada a suplicar a Deus cura para o irmão
McCullagh, membro ativo da Comissão local e que estava
morrendo de tuberculose. Imediatamente o Pastor McCullagh foi
curado. Ao falar sobre isto mais tarde, disse ele que lhe pareceu
haver-lhe um choque elétrico percorrido o corpo. Parou
de tossir e seu peso reagiu para o normal, voltaram-lhe as forças
e ele viveu ainda mais de cinquenta anos depois disto. Ao testemunharem
esse milagre, os obreiros adquiriram a certeza de que Deus os
guiara na decisão de comprar a terra, decisão que
foi confirmada na sessão seguinte da União-Associação
Australiana, em 20 de Novembro de 1894.
“Por esse tempo a sra. A. E. Weasels, da África do Sul,
acompanhada de sua filha Ana e o esposo desta, Harmon Lindsay,
visitaram o local da nova escola de Cooranbong. Ficaram impressionados
com o que viram. Naturalmente quando ouviram do milagre que tivera
lugar ali, sentiram que a mão de Deus estava guiando. Ana
Lindsay, movida pelo espírito de Deus, disse: ‘Faço
uma doação de cinco mil dólares para o empreendimento’.
E assim fez. Este donativo deu para pagar a terra, e foi este
o terceiro milagre na fundação do Colégio
Missionário da Austrália. Talvez o maior milagre
de todos tenha sido o sucesso fora do comum alcançado no
setor da agricultura. O solo provou-se fértil e produtivo,
superando as melhores esperanças dos pioneiros da escola.
“Assim foi fundado um colégio na Austrália. Como?
Por uma visão à noite, pela oração,
por um donativo de amor e pelo duro trabalho da parte dos que
creram que Deus estava dirigindo. Foi um triunfo de fé
e previsão. Após muita ansiedade e muitos dias de
fervente trabalho e fé, esta escola foi formalmente aberta.
Hoje, após mais de meio século de serviço,
este colégio cristão está ainda operando.
Centenas de graduados servem agora à Causa como ministros,
professores, missionários. Muitos têm procurado especialização
e tornam-se médicos-missionários.
“Aqui vemos iniludível evidência de como o senhor
usou Ellen G. White como Sua mensageira para guiar o povo do advento
em projetos construtivos que adicionaram força e caráter
à crescente Igreja Mundial.” – Ellen G. White, e a Igreja
Adventista do Sétimo Dia, págs. 64-68.
ADENDA
Não acredito em coincidências nem fatalismos. Creio
sim que “todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a
Deus...” (Rom. 8:28). Assim que, no mês de Agosto de 1984,
adventistas de 48 países estiveram em congresso de temperança
no Hotel Nacional no Rio de Janeiro.
No dia 1º de Setembro, Sábado, três destes irmãos:
Lewis R. Hutchinson e sua esposa Jane dos EUA e o pastor Gordon
McDowel da Austrália, estiveram em nossa amada Igreja do
Barreto, São Gonçalo/RJ. Incrível!!!
O pastor Gordon, há dez anos é o diretor do Departamento
de Educação da Divisão Australasiana dos
Adventistas do Sétimo Dia. E na ocasião confirmou
o grande avanço da Obra Adventista nas áreas: evangelística,
médica, educacional e nutricional; e disse mais:
• Que o povo australiano é por índole, afeito à
pregação do evangelho, daí haver muitas conversões;
• Que o conglomerado médico adventista ocupa na Austrália
lugar de destaque; que em toda a Divisão Australasiana
há um Hospital Adventista em cada ilha e vários
nas cidades;
• Que há uma explosão das fábricas de alimentos,
restaurantes vegetarianos e lojas revendedoras dos produtos integrais
fabricados nos Colégios Adventistas, gerando centenas de
empregos, bem como proporcionando meios para que outros estudem
nestas instituições e assim é pregada também
a mensagem do Evangelho da Saúde (temperança).
Afirmou, contudo, que o mais impressionante na Austrália
é a Obra Educacional, dado o seu conceito no país.
O próprio governo, disse ele, a incentiva e apóia.
Meus irmãos, eu ali sentado, ouvindo tudo. Não nos
conhecíamos nem nunca tivemos nenhum contato. No entanto,
estávamos ali. Ele falando através de um tradutor,
e eu ouvindo calado; porém... meu coração
declarava: Tudo, graças a irmã White que creu na
mensagem do Senhor. Aleluia!
Este livro já estava pronto para ir ao prelo, quando este
fato se deu. Houve tempo de inserí-lo, e eu louvo ao Senhor
por isso. (Soubemos depois pelo Dr. Sebastião Marques,
de nossa Igreja de Madureira, RJ, que seria o nosso pregador daquele
Sábado, que os congressistas espalhavam-se pelas nossas
igrejas ao findar o Congresso, e que trouxera, então, estes
irmãos à Igreja do Barreto).
Coincidência? – Jamais! Aleluia. Glória a Deus!
“Deve estabelecer-se aqui (Newborn-Austrália) o negócio
de alimento saudável. Deve ser esta uma das indústrias
ligadas à escola. Deus me mostrou que os pais podem achar
trabalho nessa indústria, e mandar seus filhos à
escola. Mas tudo o que for feito, deve ser feito com a maior simplicidade.
Não deve haver extravagância em coisa alguma. É
necessário fazer um trabalho bem sólido, porque,
a não ser que este seja feito solidamente, experimentar-se-á,
como resultado, o desmazelo.” – Ellen G. White, Australian Union
Conference Record, 28 de Julho de 1899.
...Tudo cumpriu-se, amém!
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