CAPÍTULO 28
SETE - NÚMERO DA PREFERÊNCIA DIVINA
SETE são os dias da semana,
são as cores do arco-íris,
são as maravilhas do mundo antigo,
são as notas musicais.
SETE indica plenitude!
SETE não lembra nada a você?
Há pessoas ensinando que basta “guardar um dia em sete”,
ou “qualquer dia pode ser o sétimo”, ou ainda, “não
precisa guardar dia nenhum”; atitude semelhante assumiu Lúcifer,
tentando subestimar a ordem divina, questionando a Lei de Deus,
querendo implantar sua própria vontade, levando anjos,
com seu ensino, a também se perderem.
Muitos hoje estão percorrendo o mesmo caminho de desobediência,
contornando a vontade de Deus, no intuito de fazer prevalecer
sua própria vontade.
Deus ordenou ao homem trabalhar seis dias e descansar no sétimo
(Sábado). O homem, porém, está descansando
no primeiro dia (domingo) , antes de trabalhar os seis. – Tudo
trocado.
É justo isso? Será que Deus se conformará
com tal atitude? Cuidado!
Deus não disse: Lembra-te de um Sábado, nem de um
dia de Sábado. Ele definiu-o para você (Êxo.
20:8-11).
“O Sábado tem a sua origem na criação. Gênesis
2: 1-3.” – Pastor Carlo Johansson (teólogo Assembleano),
Síntesi Bíblica do Velho Testamento, pág.
48.
“O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua obra
da criação, e descansou no sétimo dia...
No sétimo dia Ele descansou, dando ao homem o exemplo,
trabalhando em seis dias e descansando no sétimo.” – Pastor
Myer Pearlman (teólogo Assembleano), Através da
Bíblia, págs. 14,15.
Dizem que sete é conta de mentiroso. A Bíblia, porém,
contradiz frontalmente esse conceito. O sete é predominante
nela. No Novo Testamento, por exemplo, há estas referências:
Jesus disse que quando Satanás sai do coração
do homem, e os frutos do Espírito não o povoa, ele
volta e traz sete espíritos piores. Mat. 12:45.
Sete foram os pãezinhos que Jesus multiplicou para dar
comida à uma multidão, e ainda sobraram sete cestos
cheios (Mat. 15:34-37). Pedro desejava saber o limite do perdão.
Sete vezes? perguntou a Jesus! Não até sete, mas
até setenta vezes sete, respondeu Jesus. Mat. 18:21 e 22.
Os saduceus, em abono de sua crença herética, perguntaram
a Jesus de qual seria a mulher dos sete irmãos que a desposaram
(Mat. 22:24-28). Quando Jesus ressuscitou, a primeira pessoa a
vê-Lo foi Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
Mar. 16:9.
Sete anos também foram os dias de felicidade que tivera
ao lado de seu esposo a profetisa Ana (Luc. 2:36). Jesus ensinou
que se o nosso irmão pecar contra nós sete vezes
em um dia, sete vezes devemos perdoá-lo. Luc. 17:4.
Sete homens foram escolhidos para serem diáconos e ajudar
na Igreja Apostólica (Atos 6:3). Sete nações
foram destruídas por Israel até que se estabeleceu
definitivamente na Terra Prometida (Atos 13:19). Sete foram os
filhos de Ceva, judeu principal dos sacerdotes, que tentavam imitar
a Paulo, em suas maravilhas e milagres (Atos 19:14). Sete dias
ficou Paulo em Tiro, quando o navio em que viajava parou para
ser descarregado. Atos 21:4.
Filipe era um dos sete diáconos (Atos 21:8). Sete dias
era o prazo para a purificação do templo (Atos 21:27).
Sete dias ficou Paulo com os irmãos da Igreja de Potéoli
(Atos 28:13 e 14). Sete mil foram os fiéis que não
dobraram seus joelhos diante de Baal (Rom. 11:4). Sete dias foi
o prazo em que o povo de Deus rodeou os muros de Jericó
até derrubá-lo (Heb. 11:30). Sete pessoas foram
as únicas que se salvaram juntamente com Noé, das
águas do dilúvio. II Ped. 2:5.
Sete são as igrejas da Ásia que João relata
em sua visão; sete são os espíritos que estão
diante do trono de Deus (Apoc. 1:4). Sete castiçais de
ouro João viu em sua visão (Apoc. 1:12 e 13). Sete
estrelas viu João na destra de Jesus (Apoc. 1:16). João
disse que as sete estrelas são os sete anjos das sete Igrejas,
e os sete castiçais, são as sete igrejas (Apoc.
1:20). “Eu sei as tuas obras”, disse aquEle que tinha em Sua destra
as sete estrelas (Apoc. 2:1 e 2). Os sete espíritos diante
do trono de Deus são comparados por João a sete
lâmpadas, ou sete tochas. Apoc. 4:5.
João viu na mão de Deus um livro selado com sete
selos. Somente Jesus podia abrir aqueles sete selos (Apoc. 5:1
e 5). Jesus é simbolizado por um Cordeiro com sete pontas
e sete olhos, que são os sete espíritos (Apoc. 5:6).
“O Cordeiro abriu um dos sete selos” (Apoc. 6:1). Na abertura
do selo número sete, houve “silêncio no Céu
por quase meia hora” e João viu diante de Deus sete anjos
e foram-lhe dadas sete trombetas (Apoc. 8:1-2). Então os
sete anjos com as sete trombetas se prepararam para tocar (Apoc.
8:6). “Os sete trovões fizeram soar suas vozes” quando
um anjo veio do Céu com um livrinho na mão, colocando
seu pé sobre a terra e outro no mar. Apoc. 10:3.
Sete mil homens morreriam através de um terremoto, segundo
a profecia de Apocalipse 11:13. João viu no Céu
um dragão com sete cabeças e sete diademas (Apoc.
12:3). Depois viu subir do mar uma besta que tinha sete cabeças
(Apoc. 13:1). Divisou também um grande sinal no Céu:
sete anjos com as sete últimas pragas (Apoc. 15:1). Posteriormente
“um dos quatro animais deu aos sete anjos salvas de ouro, cheias
da ira de Deus” (Apoc. 15:7). Após o que ordenou aos sete
anjos, derramar sobre a Terra as sete salvas da ira de Deus. Apoc.
16:1.
Em espírito João foi levado ao deserto, onde viu
uma besta de cor escarlata que tinham sete cabeças (Apoc.
17:3). As sete cabeças são os sete montes (Apoc.
17:9). São também, segundo o apóstolo, sete
reis (Apoc. 17:10). Há um enigma a mais em Apocalipse 17:11:
“A besta que era e já não é, é ela
também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.”
A multiplicidade desta palavra sete é como que um chamar
insistente e constante à nossa consciência para alguma
coisa. O sete é o número da perfeição
e predileção divina, tanto que, ao criar o nosso
mundo, Deus o fez em seis dias e descansou no sétimo. Não
que Deus se canse, mas para nos dar o exemplo.
Você já observou que na Lei de Deus, oito mandamentos
começam com a injunção NÃO, e somente
um inicia-se com a palavra lembra-te? É o quarto mandamento!
Deus deseja que a cada final de um ciclo semanal os Seus filhos
se lembrem de santificar o Sábado.
Prevendo Deus que com o passar do tempo o homem iria se esquecer,
focalizou tanto o número sete, para, certamente, trazer
à lembrança que o Sábado é o sétimo
dia da semana e deve ser dedicado em adoração ao
Senhor, não acha?
Algumas pessoas pensam que o domingo é o sétimo
dia da semana, porque contam a partir de segunda-feira. Mas, diga-me,
pode existir segundo sem primeiro? Evidente que não. Assim,
o primeiro dia da semana é o domingo. Ninguém poderá
se enganar, porque, neste particular Deus não deixou brechas
para dúvidas, pois disse que o sétimo dia é
o Sábado do Senhor. Êxo. 20:10. Gráficas e
Editoras poderão imprimir calendários e neles colocar
a segunda-feira como primeiro dia, e o domingo como o sétimo.
Isso, porém, jamais inutilizará o calendário
de Deus.
Porque vocês, pais e mães não adotam um bom
costume? Sabe qual é? Façam seus filhos decorarem
a Lei de Deus, os Dez Mandamentos. Então, não acham
uma boa idéia? É um bom método. Mãos
à obra, ela está relatada em Êxodo 20:1-17.
Desta forma vocês estarão atendendo ao convite divino: “LEMBRA-TE...”
“LEMBRA-TE” ... De quê? – “Do Sábado
para o santificar.”
– Esta amorosa expressão escrita pelo dedo de nosso Deus
na pedra, prova que o Sábado já existia muito antes
do Sinai.
“Mary Morril foi enviada à China como missionária,
não sendo bem recebida. Ela e os outros missionários
que lá estavam, receberam apelido muito humilhante: ‘Os
diabos estrangeiros’. Mesmo assim, procuravam ser amáveis
e bondosos com o povo, e não viviam atemorizados.
Certo dia, um líder juntou uma multidão, e enfurecidos
foram xingando e gritando até o portão da Missão.
Diziam que queriam matar a todos que ali estavam.
Na Missão havia um policial alto e forte, cujo nome era
Feng. Ele tinha apenas 19 anos de idade. Apesar de ser o guarda
dali, ele simpatizava-se com a turba enfurecida. Ria alto e dava
gargalhadas quando o povo sacudia o portão, e ameaçava
entrar na Missão.
De repente, surgiu uma jovem vestida de branco, com ar tranquilo.
Era a missionária Mary que serenamente abriu o portão.
Postando-se em frente da multidão, pediu silêncio
para falar. Não demonstrou medo nem timidez, e pouco a
pouco o silêncio tomou conta de todos. Disse ela:
– Por que vocês querem nos matar? Nós somos seus
amigos. Não viemos aqui para fazer mal a ninguém,
mas para ajudá-los. Vocês sabem que visitamos seus
lares, ensinamos seus filhos, cuidamos dos seus doentes. É
por isso que querem nos matar? Todas as vidas que salvamos, não
valem a nossa vida?
Mas a multidão parecia querer avançar sobre ela.
Então outra vez, Mary pediu silêncio e sem demontrar
medo, fez uma proposta.
– Por favor, podem me matar, deixe-me morrer pelos outros, mas
não invadam a Missão. Deixem os outros missionários
que estão lá dentro viverem – disse apontando para
o prédio. – Aqui estou indefesa, tomem-me!
Diante de tanta coragem, um a um, aqueles homens foram-se retirando
e desapareceram.
Dias depois... a multidão voltou. Invadiram a Missão
Advemtista e mataram cinco missionários. Levaram Mary e
Anita Gould como prisioneiras. No dia seguinte, arrastaram-nas
para fora da prisão e as decapitaram.
Feng ao ver esse terrível massacre de cristãos e
a forma como reagiam diante da morte, exclamou: ‘Se estes cristãos
não temem a morte, e como Mary, são até capazes
de dar a vida pelos outros, eu também quero ser um deles’.
Este jovem é atualmente uma coluna do evangelho em sua
pátria, e é conhecido como o General Cristão.”
Ser fiel nesta vida significa ter a vitória garantida através
de Cristo Jesus nosso Salvador. Meditação Matinal,
1997, 1º Dezembro.