CAPÍTULO 9
GUARDA DO DOMINGO: Bíblico ou pagão?
“Guardamos o domingo... porque o mundo em geral guarda esse dia”.
– Citação do livro: “Sabatismo à Luz da Palavra
de Deus.”
“Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade,
e todos os mercadores e artífices descansem no venerável
dia do Sol (domingo).” – (Codex Justinianus, lib. 13, tit. 12,
par. 2/3).
“Aqui no Brasil ocorreu, há 40 anos, um fato interessante.
Os Batistas, movidos por espírito polêmico, atacavam,
pela imprensa, o aspersionismo e o pedobatismo, pelo fato de um
órgão presbiteriano defender essas práticas.
Num desses ataques, O Jornal Batista aventou a idéia de
que não há na Bíblia prova taxativa para
justificar o batismo de crianças, e isso era uma razão
para não o aceitar. Em réplica, O Puritano, órgão
então oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil, editado
no Rio de Janeiro, em edição de 7 de Maio de 1925,
afirmava:
“Se pelo fato de não termos na Bíblia uma prova
absoluta e taxativa para o batismo infantil, isto tira o valor
da doutrina, diga-nos aqui à puridade o bom do Jornal (órgão
Batista): Em que fica o colega com a guarda do domingo e não
do Sábado?
“Pode o colega mostrar no Novo Testamento, de modo positivo, um
mandamento para a guarda do domingo? Damos dois mil contos, ao
colega, se no-lo apresentar...” – Subtilezas do Erro, pág.
171, A.B. Christianini.
Diante de tal argumento, o órgão batista calou-se,
e “perdeu ótima oportunidade de ‘ganhar’ dois milhões
de cruzeiros, naqueles tempos... por quê? Porque a guarda
do domingo, bem como o aspersionismo e o pedobatismo são
práticas pagãs que se infiltraram na Igreja Cristã.”
– Idem.
Neste conflito, os Adventistas, outra vez, saem ganhando, porque
aceitam o batismo por imersão e observam o Sábado,
que são doutrinas fundamentais do Novo Testamento.
Dizem que o Sábado é do Antigo Testamento e o domingo
do Novo Testamento, razão porque pregam os evangélicos
ser o domingo o dia de guarda hoje.
Só existem oito textos nas Escrituras que falam do primeiro
dia da semana; porém, não o chamam de domingo. Tal
nome é estranho à Bíblia.
Se as Escrituras Sagradas mandam ou autorizam a troca do sétimo
dia para o primeiro dia da semana, tem que estar nestes oito textos.
O dia como Deus o criou é composto de duas partes. Escura
e clara (Gên. 1:1-5). Contado de uma tarde (pôr-do-Sol)
a outra tarde (pôr-do-Sol). Esta é a maneira de Deus
definir o período de 24 horas que é um dia. – Eis
a prova:
GRÁFICO 9 – ESCURA E CLARA
Gênesis 1:5 – “E foi a tarde e a manhã, o primeiro
dia.”
Neemias 13:19 – “Sucedeu pois que, dando às portas de Jerusalém
já sombra antes do Sábado...”
Marcos 15:42 – “E tendo chegado a tarde, porquanto era o dia da
preparação, isto é, véspera do Sábado.”
Pois bem, estudemos então os textos do Novo Testamento
que mencionam o primeiro dia da semana.
1 “E, no fim do Sábado, quando já despontava o primeiro
dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.”
Mateus 28:1.
Este texto foi escrito no ano 62 d.C., ou seja, 31 anos depois
da ressurreição de Jesus, e nele nada há
indicativo da mudança do Sábado para o domingo.
Apenas define que duas Marias, discípulas do Senhor, guardavam
o Sábado, e ao findá-lo, no pôr-do-Sol, correram
ao sepulcro, esperançosas de rever o corpo do Mestre. Prova
que, após a morte de Jesus, o dia que se guardava, era
o Sábado.
2 “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã
cedo, ao nascer do Sol.” Marcos 16:2.
No verso 1, as mulheres esperaram passar o Sábado, o santo
dia do Senhor; chegado o primeiro dia, elas foram ao sepulcro.
Consequentemente o domingo era estranho a todos os discípulos;
porém, o Sábado continuava como dia santificado.
Também esta Escritura data de 31 anos após a morte
de Jesus, e Marcos menciona que o Sábado é o Dia
do Senhor (Mar. 2:28), ao passo que desconhece completamente o
domingo.
3 “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia
da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual, tinha
expulsado sete demônios.” Marcos 16:9.
Também este texto foi escrito 31 anos após a ressurreição
de Jesus e nada há aqui que abone a santidade do domingo.
Simplesmente vemos que a profecia de que o Senhor ia ressuscitar
ao terceiro dia cumpriu-se. E Jesus assim demonstrou fidelidade
à Sua santa lei, pois descansou no Sábado, da obra
de criação, e agora dá provas que descansou
da obra de redenção, permanecendo no sepulcro no
Sábado. Por conseguinte, Seus trabalhos de criação
e redenção foram realizados sem a transgressão
do Sábado.
4 “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram ao sepulcro,
levando as especiarias que tinham preparado.” Lucas 24:1.
Lucas escreveu isso no ano 64 d.C., 33 anos depois da ressurreição
do Senhor, e, como os outros evangelistas, nada abona em favor
da santidade do domingo. Porém, uma coisa Lucas deixa claro,
no verso 56 do capítulo 23, isto é: que o Sábado
era e é o dia do Senhor. Lemos: “E voltando elas, prepararam
especiarias e unguentos, e no Sábado repousaram, conforme
o mandamento.”
5 “E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro
de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”
João 20:1.
Este texto foi escrito no ano 97 d.C., 66 anos depois de Jesus
ressuscitar, e também nada acrescenta a favor do domingo.
Nada mesmo!
6 “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e
cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus,
se tinham ajuntado, chegou Jesus... e disse-lhes: Paz seja convosco.”
João 20:19.
Crêem os cristãos que discordam do Sábado,
que este texto lhes assegura ser uma reunião religiosa
dominical, e por isso o Sábado cedeu seu lugar ao domingo.
Será mesmo assim? Não! Por que sei? Eis as razões:
• Os discípulos se ajuntaram com medo dos judeus e não
para uma reunião religiosa regular. A intenção
era esconder-se.
• Os discípulos não criam que Jesus havia ressuscitado.
Leia: Mar. 16:11; 13-14; Luc. 24:37; João 20:24-27. Se
não criam, evidentemente não era esta uma reunião
religiosa, nem dominical.
• Jesus também não transformou esta reunião
em cerimônia religiosa, muito menos em Santa Ceia. Comeu,
sim, peixe assado e mel (Luc. 24:38-43), para provar aos discípulos
que era Ele mesmo, e não um fantasma.
OBSERVAÇÃO: Não foi ótima ocasião
para Jesus dizer aos discípulos que o domingo era agora
o dia santificado? Por que não disse? Ora, porque o Sábado
é eterno e santo, como Ele próprio. (Esta “reunião”
se deu na habitação dos discípulos – Atos
1:13).
Observe que já estudamos seis dos oito versos onde é
mencionado o primeiro dia da semana. E nada de concreto, definido,
claro com relação à mudança do Sábado
para o domingo.
7 “E, no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos
para partir o pão, Paulo que havia de partir no dia seguinte,
falava com eles; e alargou a prática até à
meia noite.” Atos 20:7.
Este texto, depois de “esmiuçado” e comparado com outros,
estribado na lógica e bom senso, dará uma mensagem
diferente daquela que hoje se crê, que tal acontecimento
foi uma reunião de Santa Ceia.
CONSIDEREMOS:
• Não se pode assegurar que esta foi uma Santa Ceia, porque
“partir o pão” era um costume, uma ceia-refeição,
um jantar entre os irmãos para alargar o sentimento cristão
e o desenvolvimento do amor mútuo (Atos 2:42, 46). Era
uma prática ótima, tão boa que motivou a
unidade que o Espírito Santo precisava no Pentecostes.
Este costume também imprimiu neles um profundo sentimento
humanitário, pois não havia necessitados entre eles
(Atos 2:45), e os pobres de Jerusalém por eles foram socorridos
(Rom. 15:25 e 26). Finalmente, não podia ser Santa Ceia,
pois não usaram o suco da vide, não procederam ao
lava-pés (João 13:1-15; I Tim. 5:10); e muito menos
há indícios sequer da Santa Ceia celebrada pelo
mesmo Paulo (I Cor. 11:23-29). Ademais, o costume era partir o
pão em casa (de casa em casa – Atos 2:46), o que prova
ser uma refeição amigável, apenas.
• Nesta descrição – “E no primeiro dia da semana
ajuntaram-se os discípulos...” entende-se com clareza tratar-se
da noite do Sábado; pois que o dia é contado de
pôr-do-Sol à pôr-do-Sol. Se assim é,
o que ocorreu então? Paulo passou com os discípulos
o Sábado, como era seu costume (Atos 17:2); e, ao terminar
o dia, no pôr-do-Sol, e começar o primeiro dia (início
da noite de Sábado), Paulo que teria de partir no dia seguinte
(parte clara do primeiro dia da semana), desejou usufruir da presença
dos discípulos, e isso foi até à meia noite
(lógicamente do Sábado). Entretanto, foi uma reunião
acidental, cujo motivo principal era o fato de ter Paulo que se
ausentar dos irmãos, em cuja presença estivera durante
uma semana (Atos 20:6). Se esta partida se desse numa terça,
quarta ou quinta-feira, Paulo, como desejava, alargaria a prática
até à meia noite anterior à sua viagem.
QUANTO AO MAIS, OBSERVEMOS:
• Paulo, como bom judeu, não poderia iniciar uma viagem
no Sábado. De sorte que o aproveitou em assuntos espirituais,
estendendo a prática por toda a tarde (conforme seu costume:
Atos 16:13), e iniciando uma vigília até domingo
de manhã, quando o navio havia de partir (Atos 20: 11).
• Caso admitamos que a reunião se deu no domingo, e como
a noite de domingo já é o início da segunda-feira
(segundo a contagem de tempo de Deus), por conseguinte a “Santa
Ceia” se deu na segunda-feira, e não no domingo.
• Mesmo que esta reunião tenha se dado no domingo, mesmo
que fosse uma Santa Ceia, ainda não há autorização
expressa, específica, comprobatória da mudança
do Sábado para o domingo. Pelo contrário, no tocante
ao Sábado, Paulo o menciona diversas vezes, numa proporção
de 10x1, em comparação ao primeiro dia da semana
(Atos 18:1-3, 4, 11; 19: 8,10).
GRÁFICO 10 - SANTA CEIA E VIAGEM DE PAULO
8 “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte,
em casa, conforme a sua prosperidade, e vá ajuntando para
que se não façam coletas quando eu for.” I Coríntios
16:2.
Submetamos também este texto ao crivo das Escrituras, para
que os irmãos se sirvam dele para o bem. A tradução
Almeida Revista e Corrigida omite a palavra EM CASA. Porém,
a própria tradução Almeida, Revista e Atualizada,
acrescentou tal expressão porque, de fato, ela consta do
original. Nota-se por isso a sinceridade do tradutor que, sendo
adepto do domingo, incluiu a expressão em casa, pois, se
não fizesse isso, porporcionaria forte argumento a favor
da crença de que a coleta era na igreja. Daí, há
que se deduzir:
• Paulo soube que os crentes de Jerusalém (Atos 11:28 e
29) estavam em grandes necessidades, e os discípulos decidiram
socorrê-los.
• O apóstolo então pediu aos irmãos que sistematicamente,
em casa, no primeiro dia da semana, fossem ajuntando alguma coisa;
dinheiro, alimento, roupa, sandálias, etc. E por que, no
primeiro dia da semana? Ora, é o primeiro dia não
somente de atividades e trabalhos, como marca o início
de um novo ciclo semanal, logo após passado o Sábado
do Senhor. (Leia estes versos e comprove como Paulo se envolveu
nesta coleta filantrópica: Rom. 15:25 e 26; compare com
Atos 19:21; 20:3; 24:17; I Cor. 16:1-5; II Cor. 8:1-4; 9:1 e 2).
Deviam, portanto, ir ajuntando conforme sua prosperidade para
que, quando Paulo fosse ter com eles, no Sábado, apanhasse
a oferta. Agora, por que sei que Paulo iria à igreja no
Sábado?
RAZÕES
• Era o dia que Paulo tinha por costume ir à igreja (Atos
17:2), portanto era nele que os irmãos, judeus e gentios,
levariam suas dádivas à casa de Deus.
• Paulo trabalhava durante a semana e no Sábado ia à
igreja. Atos 18:1-4.
Bem, acabaram-se os textos (8 apenas), em que os cristãos
hoje se baseiam para advogar a tese da santidade do domingo. Neles
não encontramos nada que dê, pelo menos, alguma pista
para a aceitação do domingo tomando o lugar do Sábado.
Por outro lado, acompanhe Paulo e veja como ele tratava o Sábado.
Atos 18:1-3 – Aqui prova que Paulo trabalhava fazendo tendas,
durante a semana.
Atos 18:4 – Neste, prova-se que Paulo não trabalhava no
Sábado, mas ia à igreja, pregar para gregos, prosélitos
e judeus.
Atos 18:11 – Lucas diz que Paulo assim procedeu em Corinto, trabalhando
durante a semana, descansando aos Sábados, durante um ano
e seis meses (18 meses). Ou seja, 78 Sábados guardados
e, em nenhum deles, Paulo mencionou tivesse o Sábado sido
abolido ou cedido seu lugar ao domingo.
Atos 19:8-10 – Paulo, em Éfeso, pregou o vangelho durante
dois anos e três meses (27 meses), ininterruptamente. Isto
é, 116 Sábados guardados. Nada de domingo.
A Epístola aos Romanos, que é a carta de exaltação
à Lei de Deus, foi escrita de Corinto, durante a terceira
viagem missionária de Paulo (Atos 20:1-3), no inverno de
57-58 d.C. (Rom. 16:23; I Cor. 1:14; II Tim. 4:20). Nesta cidade,
onde Paulo implantou o cristianismo puro e genuíno, confirmando
por exemplo a santidade do Sábado, escreveu sua epístola
aos cristãos de além-mar, e nada falou sobre a pseudo-santidade
dominical.
A Epístola aos Gálatas também foi escrita
de Corinto, pela mesma época, e é um severo rebate
aos professores judaizantes que tentaram injetar lá a perniciosa
doutrina da justificação pelas obras da Lei Cerimonial;
porém, nada promulgou Paulo em favor do primeiro dia da
semana.
A Epístola aos Tessalonicenses também foi escrita
de Corinto (I Tess. 3:1,6 – comparar com Atos 17:15) pelo ano
de 51-52 d.C. Era este grupo uma igreja exclusivamente de gentios
(I Tess. 1:1,9), e, no entanto, Paulo nada informou da santidade
do domingo.
A Epístola aos Coríntios foi escrita de Éfeso
(I Cor. 16:8), na primavera de 57 d.C. onde Paulo trabalhou durante
três anos (Atos 20:31). A Igreja de Corinto foi estabelecida
em sua segunda viagem missionária, onde Paulo fez 18 meses
de evangelismo, e nunca falou sobre a guarda do domingo.
Nas igrejas de Corinto e Éfeso (esta era, principalmente,
de formação gentílica – Efé. 1:1;
2:11; 4:17), onde passou grande parte de sua vida ministerial,
Paulo estabeleceu entre outras doutrinas os dons espirituais,
mas nunca situou o domingo como tomando o lugar do Sábado.
É inconcebível que, ao estabelecer-se uma igreja,
o corpo doutrinário não fique definido! – Por que
então Paulo nunca falou, sequer uma vez, da santidade do
domingo?
CONCLUSÃO – Paulo, o missionário que implantou o
cristianismo entre os gentios, estabeleceu várias igrejas
(Atos 16:5; 18:22; Gál. 1:22; I. Cor. 16:19; II Cor. 8:1,
etc). Ungiu diversos presbíteros e diáconos (Atos
14:23; 20:17). Empossou líderes na igreja (I Cor. 12),
mas nunca mencionou nada que abonasse o domingo entre os cristãos
judeus ou gentios convertidos. Pelo contrário, em Éfeso
e Corinto guardou e pregou em 194 Sábados, durante três
anos e nove meses, estando semanalmente com os irmãos.
Ora, convenhamos, se não falou em nenhuma oportunidade
que o domingo ocupou o lugar do Sábado, é porque
não aceitava assim.
O escritor de Atos foi o gentio Lucas. Escreveu tudo sobre os
Atos dos Apóstolos, especialmente os de Paulo, e nada falou
da mudança do Sábado para o domingo. Irmão,
não resista mais. Nada há de concreto, palpável,
claro a respeito do domingo no Novo Testamento, o que não
se dá com o Sábado, que é uma realidade em
toda a Bíblia. Só no Novo Testamento há 59
referências ao Sábado (ver pág. 133). Paulo
cumpriu em sua vida a Lei Moral dos Dez Mandamentos, trabalhava
seis dias da semana, e descansava um dia; e a Bíblia assegura
que era o Sábado.
PARA VOCÊ PENSAR – Depois da ressurreição,
Cristo passou 40 dias instruindo Seus discípulos sobre
o estabelecimento de Sua igreja e, no entanto, não disse
que o Sábado foi transferido para o domingo por causa de
Sua ressurreição. Seria desumano, bem como grande
crueldade e desamor, deixar Sua mãe, o apóstolo
amado, Pedro e tantos outros enganados! Se realmente o Sábado
tivesse sido abolido, Jesus diria abertamente. Creia!
Entretanto, o ensino claro de Cristo foi este, preste atenção:
Olhando o Mestre a iminente destruição de Jerusalém
cerca de 40 anos depois de Sua ascenção, Ele deu
este conselho aos discípulos:
Mateus 24: 20
“...Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno
nem no Sábado.”
Ora, irmão, Jesus deixa claro como a luz solar que, muito
tempo depois de Sua ressurreição, o Seu povo deveria
guardar o Sábado e não o domingo. A preocupação
divina salta aos olhos. “Orai”, lembrou o Mestre. Esta expressão
denota a sacrossantidade do Sábado. Estava Jesus preocupado
em que Seus amados discípulos pudessem violar o santo Sábado
depois que subisse ao Céu.
O que Jesus desejava é que os discípulos tivessem
o Sábado em mente todas as vezes que orassem, já
que se avizinhava a grande destruição de sua cidade.
(A fuga se deu numa quarta-feira do ano 70, quando Jerusalém
foi destruída, e assim evitou-se a transgressão
do Sábado, com cargas, barulho, nervosismo, etc.).
Consequentemente, nem a morte, nem a ressurreição
de Cristo, exerceram qualquer efeito quanto à mudança
que hoje se propaga nos meios evangélicos. Portanto, fica
patente: domingo não é, nunca foi, e nunca será
símbolo da ressurreição. O batismo sim, o
é!
Jesus foi o maior defensor do Sábado. Criou, santificou,
abençoou, guardou e ensinou que ele estaria eternamente
em vigor (Mat. 5:17 e 18), mesmo porque o Sábado é
o memorial, o Selo de Sua Criação.
Nos dias de Jesus, o mandamento do Sábado era oficial,
reverenciado, observado e definido. Eis o testemunho do evangelista
a respeito da morte de Jesus:
Lucas 23: 53-56
“E havendo-O tirado, envolveu-O num lençol, e pô-Lo
num sepulcro cravado numa penha, onde ninguém havia sido
posto. E era o dia da preparação, e amanhecia o
Sábado. E as mulheres, que tinham vindo com Ele da Galiléia,
seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o
Seu corpo e, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos:
E no Sábado repousaram, conforme o mandamento.”
O Sábado era amado por Jesus, daí Sua suprema preocupação
em que não fosse transgredido por Seus amigos. O Senhor
nunca foi contra este mandamento, nem jamais o tencionou mudar;
pelo contrário, ordenava que os discípulos dessem
ouvidos aos ensinos dos sacerdotes, e estes eram zelosos do Sábado.
Sua preocupação, porém, era para observá-lo
diferente dos tais ensinadores (Mat. 23:3), e por quê? –
Porque coavam um mosquito e engoliam um camelo (Mat. 23:24). O
Sábado deveria ser um dia deleitoso, digno de honra (Isaías
58:13), um dia aprazível, agradabilíssimo, mas os
legalistas dele fizeram um dia da maior tristeza, um fardo mais
pesado que um elefante.
Destaco do comentário de Taylor, Evangelho de João,
Vol. 1 – págs. 126, 127 e 129, algumas tradições
impostas sobre o Sábado:
“Os rabis fizeram uma lista de quarenta formas de trabalho menos
uma. Se um homem praticasse no Sábado qualquer uma, devia
ser apedrejado. Essas 39 categorias de trabalho eram chamadas
‘pais’ e cada ‘pai’ tinha ‘filhos’ de tradição sabática.
Por exemplo, lavrar era um dos trinta e nove pais. Um filho de
lavrar era cavar. E cavar abrangia muita coisa. Era proibido puxar
uma cadeira de um lugar para outro no Sábado, pois podia
cavar uma linha no assoalho.
“Permitia-se que um homem cuspisse na calçada no Sábado
e que procurasse espalhar o cuspe com o pé, pois na calçada
o pé não fazia sulco; mas o mesmo ato no chão
era pecado, pois o pé, apagando o sinal do cuspe no chão,
faria um sulco na terra, cavava.
“Outro pai era carregar peso e que numerosa descendência
tinha! Não se permitia a um homem que levasse na boca a
dentadura postiça no Sábado, pois era filho desse
pai proibido.
“Um alfaiate não podia sair com sua agulha nem o escriba
com sua pena, na sexta-feira de tarde, para não arriscar
a possibilidade de voltar depois do pôr-do-Sol, e estar
carregando esses pesos no Sábado.
“Outro pai proibido era colher, ceifar. Temos a narrativa da ofensa
dos discípulos comendo grãos de trigo. Uma senhora
não devia olhar-se no espelho no Sábado; podia ver
um cabelo branco e ser tentada a arrancá-lo.
“Era proibido andar mais de 2.000 cúbitos (1.320 metros)
no Sábado. Mas um fariseu que quisesse ir além poderia
na sexta-feira pôr sua comida nesse ponto. Chegando ao fim
dos dois mil cúbitos e achando a comida, diria: ‘Ah! eu
estou em casa!’
“Não se podia comer um ovo que a galinha pusesse no Sábado.
Mas se se dissesse: ‘Esta galinha se destina à mesa mais
tarde’ – então poderia comer o ovo. Era apenas um pedaço
da galinha que caíra, e se comia na intenção
de equipará-la ao banquete de galinha assada que se teria,
em outro dia.
“Havia um regulamento comprido sobre o nó que se poderia
amarrar no Sábado, sendo proibido o nó de marinheiro
e do condutor de camelos. Não se podia escrever juntas
duas letras do alfabeto.
“Sapatos em que havia pregos não se podia calçar,
pois isso seria carregar peso. Só se poderia calçar
sapato costurado (o que somente os ricos e os fariseus poderiam
adquirir). Também era lícito usar os dois sapatos,
mas não um só, caso um homem estivesse com um calo
ou ferida no pé. Um pão não se constituiria
peso se carregado por dois homens, mas, um homem só carregando,
então seria peso. Um judeu não podia tomar vinagre
na boca, no Sábado, para aliviar a dor de dentes com bochecho,
sem o engolir. Mas podia molhar a escova no vinagre.”
PENSE NISTO: Dois fariseus saindo da padaria carregando uma bisnaga.
Cada um segurando um lado do pão. Não é para
sorrir? É “sinceridade” demais!
Assim, a letra matou o deleite do Sábado. Felizmente Jesus
libertou a alegria do Sábado destas tradições
odiosas e inconsequentes e realçou o Sábado ao seu
devido lugar. Sim, o Sábado, o memorial da criação
de Deus é um dia deleitoso, agradável, espiritual.
Deve ele servir ao homem e não o homem escravizar-se por
ele, com infindas tradições tolas (Mat. 23:4; Luc.
11:46). Este Sábado feliz, Jesus aprova.
Por isso disse o Mestre: “...o Sábado foi feito por causa
do homem e não o homem por causa do Sábado.” (Mar.
2:27). Sim, o Sábado não necessita do homem. O homem
é que necessita do Sábado, porém, livre dos
disparates mencionados. Por isso Deus criou o homem primeiro,
depois o Sábado, para atender suas necessidades: repouso,
meditação, devoção espiritual, etc.
“O Sábado foi feito por causa do homem...” – Sim, para
sua felicidade, para seu benefício, para o bem-estar de
seu corpo. Logicamente, o homem deve guardá-lo, haja vista
Deus tê-lo feito por sua causa; seria portanto falta de
respeito e ingratidão para com o Criador o homem recusar
aceitar algo criado para ele mesmo. Deus não faria nada
para o homem que não fosse bom. E, se é bom, porque
cancelar ou mudar? O caráter de Deus não muda. Sal.
89:34; Deut. 4:2.
Trata-se de causa e efeito: A causa, o homem. O efeito, o Sábado.
Enquanto a causa (homem) existir, o efeito (Sábado) existirá
como repouso de Deus para ele. Devemos ser coerentes com a palavra
do Mestre. O Sábado foi feito por causa do homem e não
do judeu. E Sua palavra proclama a universalidade do Sábado,
porque o homem habita todo o nosso Planeta. “Deus ordenou que
o Sábado fosse uma bênção, não
uma carga, e é do interesse do homem, e não em seu
prejuízo, o observá-lo. Foi designado para aumentar
sua felicidade, não para causar-lhe dificuldade.” – The
Sevent-Day Adventist Bible Commentary – Vol. 5, pág. 588.
Esta verdade não se prende ao domingo (primeiro dia da
semana) que já existia quando o homem foi criado, cinco
dias depois. Por conseguinte Jesus não somente é
Senhor do Céu, da Terra, do mar, mas até do Sábado
(Mar. 2:27; Mat. 12:8). Então, qual é o Dia do Senhor?
– Resposta: O Sábado, reconhecido por João em Apocalipse
1:10. Deus o chama: “Meu santo dia”. Isaías 58:13.
Efetivamente, nenhum dos apóstolos, muito menos o apóstolo
amado, João, deu título sagrado ao domingo. Simplesmente
denominaram-no de “o primeiro dia da semana”. Evidente que não
podia dar. Nem o próprio Criador deu.
Se os apóstolos não deram santidade ao domingo,
se Jesus não deu, quem então o fez? Que pena! Quem
deu santidade ao domingo, quem o fez símbolo da ressurreição
de Jesus, quem o estabeleceu como dia santificado e de guarda,
foi justamente aquela que os protestantes hoje desdenham: a Igreja
Romana. Aqui as provas transcritas do livro Estudos Bíblicos,
páginas 405-407, editado pela CPB:
“Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em
lembrança da ressurreição de Cristo, e por
ordem do chefe de nossa igreja, que preceituou tal ordem de o
Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais
no Novo Testamento.” – Pe. Júlio Maria, em Ataques Protestantes,
p. 81.
“Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo,
transferiu esse descanso para o domingo, em memória da
ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância
do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam,
independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.”
– Monitor Paroquial de 26 de Agosto de 1926, Socorro, SP. Grifos
meus.
“Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso
para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto,
contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo,
e violando a maioria dos outros dias de festa ordenados pela mesma
igreja.” – Abridgment of Christian Doctrine, Rev. Henry Tuberville,
D.D. do Douay College, França, 1649, pág. 58, grifos
meus.
“A Igreja Católica, por sua própria infalível
autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir
o Sábado, da velha lei.” – Kansas City Catholic, 9 de Fevereiro
de 1893.
“A Igreja Católica... em virtude de sua divina missão,
mudou o dia de Sábado para o domingo.” Catholic Mirror
(espelho católico), órgão oficial do Cardeal
Gibbons, de 23 de Setembro de 1893, grifos meus.
“O domingo é uma instituição católica,
e sua observância só pode ser definida por princípios
católicos. Do princípio ao fim das Escrituras não
é possível encontrar uma única passagem que
autorize a mudança do culto público semanal, do
último para o primeiro dia da semana.” – Catholic Press
– Sidney, Austrália. 25 de Agosto de 1900 – grifos meus.
“A Igreja de Deus porém, asachou conveniente transferir
para o domingo a solene celebração do Sábado...
em virtude da ressurreição de nosso Salvador.” –
Catecismo Romano, edição 1566, pág. 440,
parág. 5:18.
“Observamos o domingo em vez do Sábado, porque a Igreja
Católica no Concílio de Laodicéia (364 a.D.)
transferiu a solenidade do Sábado para o domingo.” – The
Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, Rev. Peter Geierman,
C.S.S.R.) pág. 50 – terceira edição, 1913,
obra que recebeu a bênção apostólica
do Papa Pio X, em 25 de Janeiro de 1910, grifos meus.
“Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse e
não encontrareis uma única linha que autorize a
santificação do domingo. As Escrituras ordenam a
observância religiosa do Sábado, dia que nós
nunca santificamos.” – Cardeal Gibbons em the Faith of Ours Fathers,
edição de 1892.
“A Bíblia manda santificar o Sábado, não
o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado.
Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição
do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do
Sábado.” – O Biblismo, pág. 106, Padre Dubois –
Belém.
“Não tivesse ela (Igreja Católica) esse poder, e
não poderia haver feito aquilo em que concordam todos os
religionistas modernos – não poderia haver substituído
a observância do Sábado do sétimo dia, pela
do domingo, o primeiro dia, mudança para a qual não
há autoridade escriturística.” – Um Catecismo Doutrinal,
Rev. Stephan, pág. 174, grifos meus.
Agora observe o respaldo dos citados “religionistas modernos”:
CONGREGACIONALISTAS: “Não existe na Bíblia
mandamento que requeira de nós a observância do primeiro
dia da semana como sendo o Sábado cristão.” – Mode
and Subjects of Baptism, por Fowler.
METODISTAS: “É certo não haver
mandamento positivo para o batismo infantil... Tampouco o há
para santificar o primeiro dia da semana.” – Theological Compend
(1902), Rev. Amós Binneyas, 180 e 181.
LUTERANOS: “A observância do domingo não
se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade
da igreja.” – Augsburg Confession of Faith citado em Cox’s Sabbath
Manual, pág. 287.
PRESBITERIANOS: “Deus instituiu o Sábado
na criação do mundo separando para este fim o sétimo
dia, e impôs sua observância como obrigação
universal, moral e perpétua.” – Dr. Archibaldo A. Hodge,
da Comissão Presbiteriana de Publicidade.
PENTECOSTAIS: “A Bíblia nos mostra a sagrada
Lei de Deus: ‘faça isto’, ‘não farás!’. Êxo.
cap. 20. E essa Lei deveria ser observada, cumprida rigorosamente
– e até aos nossos filhos a deveríamos fazer conhecer.
Deut. 6: 1-13. A Palavra de Deus é, sob certos aspectos,
autoritária! Ela nos fala de modo imperativo.” – Lições
Bíblicas, 7-12/1966, Dir. Respons. Pastor Emílio
Conde, pág. 12.
BATISTAS: “Cremos que a Lei de Deus é
a base eterna e imutável do Seu governo moral (Rom. 3:
31. Mat. 5: 17. Luc. 16:17. Rom. 3:20); que essa Lei é
santa, justa e boa (Rom. 7: 12. Sal. 119); que a incapacidade
dos homens decaídos, da qual falam as Escrituras, para
cumprirem os seus preceitos, provém unicamente do seu amor
ao pecado (Rom. 8: 7-8. Jos. 24: 19. Jer. 13:23. João 6:44);
que um dos principais objetivos do evangelho é o de libertar
os homens do pecado e restaurá-los em Cristo a uma obediência
sincera dessa santa lei, concorrendo para isso os meios da Graça
proporcionados em conexão com a igreja visível (Rom.
8:2-4. Heb. 8: 10. Heb. 12.22-25).” – Manual das Igrejas Batista,
por Willian Carey Taylor, 4a. Edição, 1949, pág.
178, Artigo XII – Casa Publicadora Batista.
MÓRMONS – “Há aqueles que gostariam
de destruir o Decálogo, ou os Dez Mandamentos... Tais mandamentos
não foram ab-rogados, nem anulados e estão em vigor
hoje da mesma forma como estiveram quando pronunciados em meio
aos trovões no Monte Sinai, embora não sejam observados.”
– Joseph Fielding Smith, The Heed to Yourselves, pág. 133.
Eis aí, declarações sinceras. O Sábado
é inegável. É bíblico. É eterno.
É divino. Infelizmente só não é colocado
em prática. Leia, irmão, Atos 5:29.
Assim, amado, grande número de escritores protestantes
e autoridades evangélicas em geral admitem que foi por
autoridade da Igreja Romana e não por ordem divina ou apostólica
que o domingo tomou o lugar do Sábado, e passou a ser santificado
pela cristandade. Destaco por fim, o Dr. Edward T. Hiscox, autor
do Manual Batista, que fez perante um grupo de ministros, a seguinte
honesta afirmação:
“Havia e há um mandamento para santificar-se o Sábado,
mas aquele Sábado não era o domingo. Será
dito, talvez, e com ostentação de triunfo, que o
Sábado foi transferido do sétimo para o primeiro
dia da semana, com todos os seus deveres, privilégios e
sanções. Desejando ardentemente informações
sobre este assunto, que tenho estudado por muitos anos, pergunto:
Onde se pode achar o relato de tal transferência? Não
no Novo Testamento, absolutamente não! Não há
na Escritura evidência de mudança da instituição
do Sábado, do sétimo dia da semana.
“É para mim incompreensível que Jesus, vivendo durante
três anos com Seus discípulos, conversando com eles
muitas vezes sobre a questão do Sábado, tratando-o
nos seus vários aspectos, ressalvando-o das falsas interpretações,
nunca Se referisse a uma transferência desse dia; mesmo
durante os quarenta dias de vida após Sua ressurreição,
tal coisa não foi indicada. Nem tampouco, quanto ao que
sabemos, o Espírito Santo, que fora enviado para lhes fazer
lembrar tudo quanto haviam aprendido, tratou desta questão.
Nem ainda os apóstolos inspirados, pregando o evangelho,
fundando igrejas, aconselhando e instruindo, discutiram ou abordaram
o assunto.
“...estou bem certo de que o domingo foi posto em uso como dia
religioso, bem no princípio da história cristã,
pois assim aprendemos dos pais da igreja e de outras fontes. Mas
que pena ter vindo ele estigmatizado com a marca do paganismo
e crismado com o nome do Deus Sol, quando adotado e sancionado
pela apostasia papal, e dado ao protestantismo como um legado
sagrado.” – De um discurso feito em 13 de Novembro de 1893, –
(citado em Sub. do Erro, A.B. Christianini, págs. 169/170
– CPB, grifos meus). Este discurso foi reproduzido parcialmente
no The Watchman Examiner, Órgão Batista editado
em Nova York, edição de 16 de Novembro de 1893.
Vire a página, para a conclusão!
Assim, meu irmão, se nada há de concreto que abone
o domingo como substituindo o Sábado, e o próprio
Senhor sequer o menciona, para onde ir?
Verdade é que Jesus:
• Não transgrediu o Sábado (Mat. 24:20);
• Não o alterou (Mat. 5:17 e 18);
• E ao morrer disse: “Está consumado” (João 19:30).
Portanto, ninguém se atreva a anular ou acrescentar (Apoc.
22:18-19).
• O Sábado é o dia do Senhor: (Mat. 12:8; Mar. 2:28;
Apoc. 1:10).
• Deus confirma: “Não Mudarei” (Deut. 4:2; Sal. 89:34).
• Não mente (Tito 1:2). A palavra do Mestre tem que prevalecer
(I Tim. 6:3).
O domingo não é bíblico. Que fará
Deus?
• A “planta” domingo será arrancada.
“...toda planta que Meu Pai Celestial não plantou, será
arrancada.” Mateus 15:13.
Pense bem:
Se Jesus surgisse hoje ensinando publicamente, não repetiria
as palavras de 2.000 anos atrás? Estas:
“Por que transgredis vós também os Mandamentos de
Deus pela vossa tradição?” (Mateus 15:3).
“Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos de homens.” (Mateus 15:9).
“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Heb.
10:31).