O SÁBADO FOI FEITO POR CAUSA DO
HOMEM
“O Sábado foi feito por causa do homem, e não o
homem por causa do Sábado.” Marcos 2:27
Esse texto bíblico tem sido utilizado por pessoas sinceras
para pregar que, sendo o Sábado criado por causa do homem,
este nada tem com ele, está abolido, cancelado, nulo, etc.
Você vai observar que este pensamento, conquanto sincero,
está longe do que Deus tinha em mente ao criar o Sábado.
Medite nisto:
• A Bíblia foi feita por causa do homem, e não o
homem por causa da Bíblia.
• A Santa Ceia foi feita por causa do homem, e não o homem
por causa da Santa Ceia.
• A oração foi feita por causa do homem, e não
o homem por causa da oração.
• A Igreja foi feita por causa do homem, e não o homem
por causa da Igreja.
• A salvação foi feita por causa do homem, e não
o homem por causa da salvação.
Então, a Bíblia perdeu o valor e está cancelada?
A Santa Ceia foi abolida? A oração caducou? A Igreja
é dispensável? A salvação é
utopia? Não. E não! O Sábado tem que ser
guardado, assim como você lê a Bíblia, toma
a Santa Ceia, ora, vai à igreja e é salvo. (A mulher
também foi feita por causa do homem – I Cor. 11:9. Não
foi bom?!) Deus sempre está certo! Gênesis 2:18.
O VALOR DO SÁBADO
Uma dona de casa acorda pela manhã, arruma a cama, varre
a casa, prepara o desjejum, “põe a mesa, tira a mesa”,
lava pratos, faz a marmita do marido, “despacha” o marido, lava
roupa, tira o pó dos móveis, arranja as plantas,
limpa as vidraças, prepara as crianças para levar
e trazer da escola, faz o almoço, “põe a mesa, tira
a mesa”, lava pratos, arruma a cozinha, prepara o lanche, lava
os talheres, faz a janta, “põe a mesa, tira a mesa”, lava
os pratos e panelas, limpa a cozinha... e vai dormir, pensando
o que vai fazer (cozinhar) para o dia seguinte.
Esta maratona pode começar ao alvorecer e terminar pela
madrugada, dependendo do tamanho da família e das condições
de cada qual. Imagine isso durante anos a fio. Torna-se esta dona
de casa uma verdadeira máquina. Por isso, o bom Deus criou
o Sábado. Agora é fácil entender por que
“O Sábado foi feito por causa do homem, e não o
homem por causa do Sábado”, não é? Imagine
um operário braçal.
Sim, meu irmão, Deus criou o Sábado por causa desta
dona de casa e do trabalhador em geral. Para que, neste santo
dia, pudessem parar a fim de recobrar as forças e ter tempo
suficiente, livre da fadiga, e dos transtornos, descansando de
seus labores, para meditar de forma total no grande amor de Deus.
Experimente, irmão ou irmã, na próxima sexta-feira,
exatamente à hora do pôr-do-Sol, encerrar todas as
atividades. Tenha a casa arrumada, troque os lençóis,
fronhas e colchas, a comida prontinha, a roupa passada e guardada,
os sapatos engraxados, a televisão e o rádio desligados.
Os jornais e revistas seculares recolhidos.
Reúna a família, cantem hinos de louvor a Deus,
leiam a Bíblia, orem. Estarão assim recebendo o
Sábado bíblico em sua casa. Depois dirijam-se à
mesa, jantem e preparem-se para um repousante sono. A noite será
diferente e mais agradável. Pela manhã, tomem o
desjejum e estejam desde já convidados a assistir, em uma
de nossas 67.237 Escolas Sabatinas, ao culto de adoração
e louvor a Deus, que começa pontualmente às 9:00
horas. À tarde, saiam com a família a contemplar
a natureza, mostrem os campos e as flores, o mar e todo o Universo
aos filhos, e lhes digam que tudo foi criado pelo bom Pai Celestial.
E até eles compreenderão que Deus tinha razão
ao criar o “Sábado por causa do homem.” Deus continua certo:
O homem precisa do Sábado! Não sejamos ingratos
ao recusar o que Deus fez para nós.
ATENÇÃO GRÁFICO 6 – COPOS
“Assim como Deus completou Sua obra em seis dias, de modo que
pôde ser dito que ela estava ‘terminada’ no sétimo
dia, devemos completar nosso trabalho durante os seis dias destinados
para isso, e descansar olhando além de nossos interesses
e necessidades terrenos, para o privilégio de manter comunhão
com nosso Criador. O dia de repouso de Deus não é
meramente um sinal de parada, mas um convite para crescente amizade...”
– Lição da Esc. Sab. 14/7/85.
QUANDO SERIA RESTAURADO O SÁBADO?
Daniel 8: 12
“...e lançou a Verdade por terra; fez isso e prosperou.”
A Verdade, como já dissemos, é: DEUS (Isa. 65:16);
JESUS CRISTO (João 14:6); ESPÍRITO SANTO (João
16:13); BÍBLIA (João 17:17); LEI MORAL (Sal. 119:142).
Portanto: Negar ou matar a Cristo; usurpar o lugar de Deus; olvidar
a atuação do Espírito Santo; substituir a
Bíblia e modificar a Lei Moral é “lançar
a Verdade por terra.”
Quando Daniel profetizou isso (600 a.C.), a verdade estava de
pé. Ou seja: Os judeus foram separados como nação
eleita para ser a luz dos povos. O templo era a Igreja (Êxo.
25:8). O evangelho era o Sistema Sacrifical que prefigurava o
Messias, e a Lei Moral era a norma de conduta. O Espírito
Santo, embora atuante, não fora dado de forma clara, o
que só ocorreu no Pentecostes ao ser Jesus glorificado
no Céu pelo Pai (João 17:5). No Pentecostes se deu
a obra inaugural do Espírito Santo como sucessor de Jesus.
Os anos se passaram. O Messias chegou, e mataram-nO. Mas, no ano:
31 d.C. (morte de Cristo) a Verdade estava de pé.
58 d.C. Ainda permanecia de pé sustentada por Paulo (Atos
20:29 e 30).
62 d.C. Paulo adverte veementemente: II Tess. 2:3 e 4 (O apóstolo
define quem tentaria contra a Verdade para lançá-la
por terra).
100 d.C. Morre João, o último dos apóstolos.
A Verdade ainda está de pé.
200/300 d.C. Ainda permanece de pé, toda a Verdade de Deus.
321 d.C. Ocorre a conversão nominal do imperador Constantino
ao cristianismo (apenas uma manobra política para lhe assegurar
a permanência no governo). Em 7/3/321 d.C. celebra ele o
famoso edito dominical que iria abrir a porta às leis dominicais
futuras (veja este decreto na página nº 96). Posteriormente
afirmou: “Juntar-se à igreja ou perder a vida.”
364 d.C. No Concílio de Laodicéia a Igreja Romana
transferiu definitivamente a solenidade do Sábado para
o domingo (ver pág. nº 97).
503/508 d.C. Nestes anos, consolidou-se a posição
religiosa de apostasia total. Abria-se o caminho para a “abominação
assoladora”. O papado contava com o apoio eclesiástico
(no Sínodo de 503 d.C. em Roma, o Papa foi declarado como
o substituto de Deus não podendo ser julgado por pessoa
alguma). Recebeu também o apoio civil (503 a 508 d.C.)
através de Clóvis (Clodoveu) rei dos Francos que,
aceitando o cristianismo por influência de sua esposa cristã,
Clotil de, torna-se ardoroso defensor do papado, lutando contra
todos os povos hostís ao Papa. Isto lhe valeu o título
de “filho mais velho da Igreja Católica”.
533 d.C. Justiniano, imperador de Roma Oriental, com sede em Constantinopla,
declara o papa como o “cabeça de todas as igrejas”, passando
o papado a dominar a Europa.
538 d.C. Exatamente neste ano foi expulso de Roma o último
poder opositor do papado – os Ostrogodos. Com sua queda desenvolveu-se
notadamente a supremacia papal. Virgílio, bispo de Roma,
torna-se o 1º papa com jurisdição temporal.
A verdade que, paulatinamente, já vinha sendo modificada,
sob este poder, seria, definitivamente, lançada por terra.
A profecia de Daniel 8:12 se locupleta na de Paulo (II Tess. 2:3
e 4), senão, veja o que diz a História Universal:
No ano (321 d.C.) mudança do Sábado para o domingo.
(370 d.C.) culto aos santos. (400 d.C.) oração pelos
mortos e sinal da cruz. (500 d.C.) origem do purgatório.
(609 d.C.) culto à virgem Maria. (758 d.C.) confissão
auricular. (787 d.C.) culto às imagens. (880 d.C.) canonização
de santos. (998 d.C.) festa de finados. (1.190 d.C.) venda das
indulgências. (1.215 d.C.) consagrada definitivamente a
confissão auricular. (1.220 d.C.) adoração
à hóstia. (1.414 d.C.) uso de cálice só
para sacerdotes. (1.563 d. C.) o Concílio de Trento determina
que a tradição tem o mesmo valor que a Bíblia,
e aceita como canônicos os livros apócrifos. (1.870
d.C.) é declarada a infalibilidade do papa quando fala
ex-cátedra, pelo Concílio Vaticano.
O mundo então mergulhou em densas trevas. Foi retirada
a Bíblia da mão do povo e colocadas em seu lugar
as tradições romanas. As consciências foram
cauterizadas no engano. Superstições inventadas,
ninguém raciocinava livremente, dominados que foram pelo
poder católico romano. Todos viviam receosos da bula papal.
Reis, príncipes e o povo comum temiam a excomunhão
da santa Sé. Vieram então os cismas e as indulgências.
A intolerância religiosa estabelecida por Roma Cristã
obli-terou a visão de um Deus amoroso, piedoso, misericordioso
e compassivo.
Eis que surge o século XVI, e com ele, o embrião
da Reforma Protestante. Muitos homens santos deram suas vidas
em favor da Verdade no intuito de restaurá-la; antes e
depois deste século, a saber:
Wiclef: Reformador inglês, cognominado a“estrela da manhã
dos Reformadores”. Traduziu a Bíblia do latim para o inglês
em 1.380 d.C. Seu protesto veemente foi contra a venda de indulgências.
Seus ossos foram parar na fogueira.
Jerônimo e João Huss, dois expoentes máximos
da Reforma; em defesa da verdade foram também devorados
pela fogueira.
Willian Tyndale, suscitou o ódio dos prelados ao traduzir
as Escrituras Sagradas para o idioma materno. Por ordem de Carlos
V da Alemanha, foi ele estrangulado no dia 6 de Outubro de 1536
e queimado num poste de Vilvorde, próximo a Bruxelas.
Martinho Lutero, Reformador alemão. A estrela central da
constelação imarcescível dos valorosos reformadores.
Quando ele subia de joelhos os degraus da “escada de Pilatos”
em Roma, uma voz lhe soou aos ouvidos: “O justo viverá
pela fé” (Rom. 1:17). Olhou para todos os lados. Nada viu.
Continuou. A voz cálida repetiu-se: “O justo viverá
pela fé”. Não mais duvidou. De pronto, levantou-se.
Lutero cria nas torturas e sacrifícios, isto é,
na justificação pelas obras como o tinha aprendido
na Igreja Católica.
Interrompeu imediatamente sua via-crucis pois entendera a voz
e a mensagem divinas. Penitências, obras de qualquer espécie,
promessas, sacrifícios de auto flagelação,
nada disso pode justificar a ninguém (Isaías 64:6).
Correu até sua greja em Vitemberg na Alemanha e colocou
95 teses contrárias à Igreja Católica (31/10/1517)
e por isso foi levado aos tribunais da Santa Sé.
“Retrata-te herege”, vociferavam bispos e padres. De quê?
Serenamente perguntava este homem de Deus: “Provem pela Bíblia
meu erro!” (E pode??).
Lutero foi salvo pelo Senhor para desencadear o grande processo
de restauração das Verdades que estavam lançadas
por terra. E começou pela Bíblia. Traduziu-a para
o alemão em 1.534 d.C., e mais tarde fundou a Igreja Luterana.
Mas,
• Continuou guardando o domingo;
• Crendo que na morte da pessoa, saía-se-lhe a alma; (imortalidade);
• E praticando o batismo por aspersão (água na cabeça).
Lamentavelmente, a Reforma de Lutero, conquanto providencial e
necessária, foi uma Reforma incompleta. Julgá-lo?
Quem?!
Um homem que se levantou sozinho contra um Sistema Eclesiástico
poderoso que dominava o mundo. Como também exigir dele,
que viveu apenas 63 anos, uma reforma total das Verdades que foram
lançadas por terra há milênios?
Agradeçamos a Martinho Lutero a bênção
de ter restaurado a autoridade da Bíblia e a grande verdade
da justificação pela fé. A sua sinceridade
nos leva a entender que, 1.300 anos de engano, efetivamente lhe
ofuscaram a visão espiritual concernente ao Sábado,
pois temos dele o seguinte testemunho:
“É muito surpreendente para mim que alguém possa
afirmar que eu rejeito a Lei ou os Dez Mandamentos... Não
conheço nenhum modo em que nós não os usemos...
Pois quem poderia saber que, e por que, Cristo sofreu por nós,
sem saber o que é pecado ou a lei? Portanto, a Lei precisa
ser pregada onde quer que Cristo for pregado.” – Martinho Lutero,
Luther’s Works (Filadélfia: Fortress Press, 1971), vol.
47, págs. 109 e 113.
Portanto, como cada época da história teve sua Verdade
Presente, a Verdade Presente na era de Lutero foi a justificação
pela fé.
Nenhuma outra Verdade poderia ser restaurada em primeiro lugar
senão essa; porque ao povo havia sido ensinado que o perdão
se comprava com dinheiro (indulgências). E o livro do profeta
Daniel estava “selado” ainda.
O certo é que, com Lutero, a igreja começou a ser
despertada do sono milenar para novamente adentrar o caminho da
verdade e santidade. Importava seguir em frente. Raios de fulgurante
luz espancavam as espessas trevas dos ensinos pervertidos e das
práticas pagãs de Roma papal. Porém, ainda
que a Reforma surgisse em hora gloriosa, o restabelecimento de
todas as Verdades não se deu.
Era exigir demais que os Reformadores abandonassem todos os erros
de seus antepassados, ou que eles restaurassem todas as Verdades
“lançadas por terra”. Todo o conjunto de Verdades divinas
alteradas milenarmente pela igreja dominante teriam que ser gradativamente
restauradas, e não todas de uma vez.
Efetivamente, algumas verdades estavam ocultas aos seus olhos,
aguardando outra oportunidade para serem restauradas ao seu primitivo
fulgor, fato que está plenamente de acordo com os reclamos
da profecia.
O batismo por aspersão (infantil) é um exemplo.
Deus o aceitou até que a forma original pudesse brandir
as trevas e se revelar, também fulgurante. Quando este
batismo (gotas de água na cabeça) era a luz que
os crentes tinham, ou seja, não compreendiam com exatidão
a verdadeira forma de batizar, Deus aceitava sua fidelidade à
luz então crida. Daí, a certeza de que a pessoa
só será responsável pelo conhecimento que
teve da verdade em sua época. Ela só prestará
conta da luz recebida e vivida, segundo o esclarecimento obtido.
Pois bem, as Igrejas Reformadas que se seguiram à Luterana,
também não complementaram a Reforma, por isso mesmo
continuaram iguais, todas guardando o domingo, crendo na imortalidade
inerente da alma e batizando por aspersão. Só em
1.609, a Igreja Batista restaurou outra Verdade que foi o batismo
por imersão e só de adultos. Daí para frente,
nenhuma igreja mais fez nenhum progresso no sentido de restaurar
as Verdades que ainda se encontravam no “chão”.
Evidentemente, Martinho Lutero nem ninguém poderia contrariar
a profecia. A restauração de todas as Verdades só
se daria quando chegasse o tempo predito na profecia, isto é:
o Tempo do Fim, 1844 (leia à pág. 424). Dan. 8:12,
14, 17, 19, 26. Deus cuidou para que a profecia se cumprisse tal
qual encontrada na Bíblia. Deus espera que os cristãos
do final deste século, sejam os valentes atalaias de Sião,
defensores da Verdade.
VERDADES CONFIRMADAS NO TEMPO DO FIM
• Bíblia Sagrada sem os livros apócrifos.
• Justificação pela fé.
VERDADES RESTAURADAS
a partir de 1844, pela Igreja Adventista do 7º Dia:
TEMPERANÇA (ampla reforma pró-saúde).
• Abandono de carnes imundas.
• Abandono de cigarros e bebidas alcóolicas.
MORTALIDADE DA ALMA
•A alma é o homem. Ele não abriga algo que se desprende
ou se desgarra na morte.
SANTA CEIA
• Lava-pés, puro suco de uva e pão ázimo
(sem fermento).
LEI DE DEUS
• Restauração de todos os Dez Mandamentos. (aqui
está o Sábado). Etc.
OBSERVAÇÃO: O Sábado não poderia
ser restaurado antes do cumprimento da profecia. O tempo do fim
começou no século XVIII e não no século
XVI quando se deu a Reforma Protestante. – A Bíblia está
certa, a História Universal confirma. Amém!
Complemento da página 145:
Esdras 7: 7-9 – “Também subiram a Jerusalém... no
sétimo ano do rei Artaxerxes... E no mês quinto veio
ele a Jerusalém; e era o sétimo ano deste rei. Porque
no primeiro dia do primeiro mês foi o princípio da
sua subida de Ba-bilônia, e no primeiro dia do quinto mês
chegou a Jerusalém, segundo a boa mão do seu Deus
sobre ele.”
“Mês quinto” – Quinto mês do reinado de Artaxerxes
I, o monarca Persa que fez o terceiro decreto para a reconstrução
de Jerusalém.
“Sétimo ano” – O rei Artaxerxes reinou de 465 a 423 a.C.
Para descobrir-se o sétimo ano basta fazer a contagem decrescente:
464 (1º ano); 463 (2º ano); 462 (3º ano); 461 (4º
ano); 460 (5º ano); 459 (6º ano); 458 (7º ano).
Cinco meses após, já é o ano 457 a.C.
“Primeiro dia do primeiro mês” – Esdras saiu de Babilônia
com sua caravana no primeiro dia do primeiro mês (Nisan)
do ano 457 a.C..
“Primeiro dia do quinto mês” – Esdras chegou a Jerusalém
no primeiro dia do quinto mês (ABe), do ano 457 a.C.
GRÁFICO 7 – CRONOGRAMA
O SÁBADO NA NOVA JERUSALÉM
Alguém me disse:
"Não havendo na Nova Jerusalém noite para marcar
os limites nem o início ou o fim do dia, será impossível
guardar o Sábado ali, portanto o Sábado está
abolido."
Está certa ou errada, esta pessoa? Vamos ver:
Voltemos ao longinquo passado. Jesus, ao ressuscitar, empenhou
Sua palavra dizendo que iria preparar um lugar para os salvos,
lembra-se? João 14:1-3.
• Este lugar é a Nova Jerusalém: Apoc. 21: 2, 10.
• A Nova Jerusalém é o Templo de Deus: Apoc. 21:
3, 22.
• Vai ser a capital da Nova Terra: Zac. 14: 4, 5, 9.
A Nova Jerusalém não precisará de luz do
Sol nem luz da Lua:
Apocalipse 22:5
"E alí não haverá mais noite, e não
necessitarão de lâmpada nem de luz do Sol, porque
o Senhor Deus os alumia..." (Isa. 60:19; Apoc. 21:23).
OBSERVAÇÕES:
• Por que se acende as lâmpadas à noite?
• Os postes de iluminação pública são
providos de um sistema célula fotoelétrica que,
automaticamente se liga, quando a luz do Sol desaparece. E desliga-se
instantaneamente quando, no dia posterior, reaparece o Sol.
• A luz (lâmpada) acesa pela manhã se ofusca diante
da luz do Sol? – Claro que sim!
Na Nova Jerusalém não terá nenhuma instalação
elétrica e estará toda iluminada à noite
pela luz que emana do Senhor Jesus.
Se esta magnífica cidade não possui templo, se o
Senhor é o Seu templo, se Sua glória a ilumina,
então ela será a morada de Jesus. O Seu trono estará
ali. E é isso mesmo! Jesus é nosso para sempre,
Deus não O deu para nós? (João 3: 16).
Mas... quanto ao Sábado, algum problema? Lógico
que não! Observe:
• Deus criou a Terra para nós, os seres humanos (os terráqueos).
Deu-lhe forma, separou as trevas da luz e nominou-as: Noite e
Dia. Gên. 1: 2-13.
• Criou o Sol para iluminar o dia, e a Lua para clarear a noite.
Gên. 1: 16-18.
• Depois criou um casal maravilhoso ordenando-lhe crescer e multiplicar.
Este casal seria o embrião da família humana. Gên.
1: 27- 28.
• O Sol e a Lua realizavam suas funções necessárias
à manutenção da vida na Terra, enquanto Adão
e Eva viviam felizes, sem pecado, no Éden.
Um dia o pecado entrou neste mundo. Que lástima! O Sol
e a Lua continuaram e continuam realizando a obra para a qual
Deus os destinou.
Um dia o pecado será dessarraigado da Terra, e o Sol e
a Lua continuarão brilhando, porque o homem nela morará,
agora, porém, sem pecado, tudo novo. E a cada Sábado
iremos ao templo (Nova Jerusalém) para adorar, e lá
nos recepcionará o Senhor Jesus cuja glória ilumina
toda a cidade – de dia e de noite. Ouça:
“E será que desde uma lua nova até a outra (mensal),
e desde um Sábado até ao outro (semanal), virá
toda a carne (pessoas) a adorar perante Mim, diz o Senhor.” –
Isa. 66: 23.
Eu não ficarei de fora, e você? Glória a Deus!
“O SÁBADO É DIFERENTE DOS SEIS DIAS DA
SEMANA PORQUE NO GÊNESIS NÃO DIZ TARDE E MANHÔ
Impressionantemente, quando uma pessoa decide não aceitar
a clareza bíblica da validade do Sábado, ela procurará
“mil”coisas para questionar. Bem, anote aí:
“Diferente dos outros seis, o sétimo dia da Criação
não é designado como ‘tarde e manhã’. Alguns
estudiosos querem defender que os seis dias correspondem a períodos
de tempo e o sétimo não tinha limites fixos. Assim,
sugerem que o Sá-bado é um tempo anterior à
queda do homem, a ser restaurado quando pecado e pecadores não
mais existissem. Isso omite três fatos importantes:
“ (1) – O sétimo dia é chamado ‘um dia’ (yom, em
hebraico; Gên. 2: 2), da mesma forma que os seis dias anteriores
(Gên. 1:5-31).
“ (2) – O último dia da semana da criação
é chamado ‘o sétimo’.
“ (3) – O quarto mandamento iguala os sete como parte iguais de
uma semana (Êx. 20: 8-11). Portanto, o Sábado da
Criação não foi um período de tempo
extenso, da mesma forma que não o foram os demais seis
dias da Criação.
“A palavra ‘dia’ (yom, em hebraico), sempre significa um dia de
24 horas, quando usada com o numeral (primeiro, segundo, terceiro,
etc). Logo, Gênesis 1, fala da criação em
seis dias literais.
“ O sentido da expressão ‘sétimo dia’ em Gênesis
2: 2 é o mesmo de quando aplicado aos seis dias anteriores.
Diferente dos meses e anos, que são determinados pelo movimento
da Lua em torno da Terra e pela Terra em torno do Sol, respectivamente,
não há um fenômeno natural para determinar
a semana. A origem da semana tem a ver com a Criação.”
– Lição da Escola Sabatina, 4/8/96.
LEMBRE-SE:
• O Sábado não é dos judeus. É do
Senhor teu Deus.
• O Sábado foi o primeiro dia inteiro que Adão e
Eva viveram.
• Se Jesus viesse para destruir o Sábado, Ele não
o teria guardado. Lucas 4: 16.
• Foi no Sábado que Jesus levantou-Se e, lendo o profeta
Isaías, disse ser o Messias.
• O Sábado, além de ser o marco de que Deus é
o Criador, é o refúgio contra o stress. Neste dia
deve-se deixar tudo para adorar a Deus.
• Que sentido faz Jesus mandar orar 39 anos depois de Sua volta
ao Céu (Mat. 24:20), se os discípuldos não
guardassem o Sábado?
• Se Jesus fosse transferir o Sábado para o domingo, os
discípulos não iriam com bálsamo e tristeza
ao túmulo (Marcos 16:2); mas, com flores e muita alegria.