DO
DESESPERO À ESPERANÇA
PR.
ALEJANDRO BULLÓN
"Um
jovem perguntou-me com os olhos cheios de emoção:
- Pastor, se Deus me perdoou porque não me devolve a
saúde?
Esse jovem estava vivendo os momentos dramáticos da fase
terminal da AIDS e buscava a Jesus em desespero.
Minha pergunta é: pode Deus perdoar alguém que
O procura só porque já não sabe mais para
onde ir? E o fato de Deus perdoar significa também a
cura do mal?
Em São Lucas encontramos o seguinte relato: "E,
quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram,
e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda...
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele,
dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a
nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o,
dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos
o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E
disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no
teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje que estarás
comigo no Paraíso." (São Lucas 23:33, 39-43)
Da cidade de Jerusalém saíam dois caminhos: um
deles descia para Jericó e o outro subia para o Monte
do Calvário. No primeiro caminho, os marginais, ladrões
e delinqüentes viviam sua vida errada, amparados pelas
sombras da noite. Matavam, violentavam, roubavam e abusavam
das pessoas. Tinham a impressão de que nunca, ninguém,
iria descobrir o que estavam fazendo.
Naquele caminho que descia para Jerusalém, estes homens
viviam sua vida depravada, sem rédeas e sem normas. Argumentavam,
discutiam e tentavam justificar as suas atitudes. Viviam desesperados
e vazios, mas continuavam fazendo tudo aquilo tentando de alguma
maneira encontrar um sentido para a vida.
O que eles esqueciam era que, um dia, como resultado de terem
descido tão baixo, teriam que subir o Monte do Calvário.
E lá, no topo da montanha, teriam que pagar o preço
das suas atitudes erradas.
No Brasil, não existe a pena de morte. Mas naquela ocasião
e naquela terra, existia, e não era executada numa câmara
de gás, numa cadeira elétrica ou por fuzilamento.
Era executada pela crucificação.
Hoje é difícil entendermos o significado deste
tipo de morte. Não era uma morte simples. Os homens faziam
uma cruz e cravavam o corpo do marginal nessa cruz. Depois a
levantavam e com o peso do corpo as carnes do delinqüente
se rasgavam.
Ninguém morre por causa de duas feridas que lhe fazem
nas mãos e nos pés. As mãos e os pés
não são pontos vitais do corpo humano. Se ao menos
os pregos fossem colocados no coração, talvez
o marginal morresse imediatamente. Mas os pregos eram colocados
nas mãos e nos pés. O marginal não morria,
ele era levantado na cruz, e dependendo da resistência
física, podia ficar pendurado nessa cruz um, dois ou
mais dias.
De dia, o sol implacável queimava suas carnes; de noite,
o frio castigava seu corpo. A lei permitia que só lhe
dessem de beber um pouco de vinagre. Este pobre marginal ia
perdendo seu sangue gota a gota, ia perdendo sua vida lentamente.
Ele não morria de repente. Era pendurado ali, para que
tivesse tempo suficiente para lembrar de sua vida passada, e
se arrepender de todo o mal que tinha causado à vítimas
inocentes.
Chegava um momento em que o pobre marginal pedia aos soldados:
- Por favor, me matem, não me deixem mais aqui. Quero
morrer. Por favor, me dêem um golpe fatal.
Mas a lei não permitia. O homem tinha que morrer lentamente.
A morte de cruz, era uma morte cruel. Era a vingança
da sociedade contra homens que tinham abusado dela. Todo mundo
concordava que aqueles homens mereciam morrer ali, daquela maneira.
Quero que você imagine o monte do Calvário. Lá
no topo deste monte estão três cruzes. Na cruz
do meio, está supostamente o pior deles: "Jesus".
Os outros dois ao lado estão ali porque transgrediram
a lei de Roma. O do meio, Jesus, está ali porque transgrediu
a lei dos Judeus. Os dois ao lado estão ali porque quebraram
a lei de Deus, o do meio, Jesus, está ali simplesmente
porque quebrou a tradição dos homens. O moralismo
barato nunca poderá entender qual é a diferença
entre a lei de Deus e a tradição dos homens.
Ali estava Jesus pendurado no meio de dois ladrões. Amigo
querido, precisamos entender esta atitude de Jesus. As últimas
horas de Sua vida Ele passou entre dois malfeitores, dois pecadores,
dois homens sem esperança, dois marginais. Sabe por quê?
Porque Jesus veio a este mundo para salvar o pecador; veio a
este mundo para buscar aqueles que não têm mais
esperança, aqueles que não têm mais para
onde ir, aqueles que não têm mais o que fazer com
sua vida, aqueles a quem seus pais olham e pensam que para eles
não há mais remédio, aqueles a quem a sociedade
olha e diz que já não têm mais saída,
nem recuperação. Ele veio a este mundo, e durante
toda a sua vida, procurou esse tipo de pessoas.
Um dia, quando Jesus chegou à Jerusalém, era um
dia de festa, Ele foi ao pórtico do templo, perto do
tanque de Betesda. Ali estavam os pobres pecadores lamentando
a triste conseqüência física de seu erro.
Jesus sempre sabia onde encontrá-los. Isto não
é reconfortante e alentador para alguém que viveu
uma vida tortuosa no passado e não consegue ver-se livre
do tormento da culpa? Jesus veio para morrer justamente pelos
homens que têm uma história negra. Jesus morreu
para devolver-lhes a dignidade e a paz.
Quero que você imagine a montanha do Calvário neste
momento. Observe três reações diferentes
dos homens ali presentes. Um foi incrédulo e criticou
Jesus. O outro aceitou a Jesus e se arrependeu da vida passada.
E a multidão simplesmente olhava. Foi indiferente.
Hoje também existem estes três tipos de pessoas:
aquelas que carregam no coração um sentimento
de incredulidade e crítica para tudo que tem a ver com
Cristo e com a religião. Existem outras pessoas que têm
uma atitude de reconhecimento, de aceitação, de
arrependimento e entrega a Cristo. E também existem pessoas
que permanecem indiferentes ou na melhor das hipóteses,
que ficam simplesmente olhando para ver o que vai acontecer.
Quero meditar na atitude do primeiro marginal. Aquele que olhou
para Cristo e disse: "... Se tu és o Cristo, salva-te
a ti mesmo, e a nós" (Lucas 23:39).
"Se tu és o Cristo". Você já percebeu
que enquanto Cristo acreditava nos homens, estes sempre duvidavam
dEle? O diabo no deserto disse a Jesus: "... Se tu és
o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães"
(Mateus 4:3).
O povo disse: "... Aos outros salvou, salve-se a si mesmo,
se este é o Cristo, o escolhido de Deus" (Lucas
23:35).
E aquele marginal, na agonia, olha para Jesus com incredulidade
e diz: "... Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo,
e a nós" (Lucas 23:39).
Mentes conturbadas, arrasadas pela dúvida, reclamando
uma demonstração de poder:
- Eu acreditarei em Deus, se Ele fizer isto. Eu entregarei a
minha vida a Jesus, se Ele fizer aquilo...
Todo mundo queria uma demonstração de poder. Mas,
para quê uma demonstração de poder, se tanta
demonstração de amor não tinha sido capaz
de cativar estas mentes?
O ladrão que pediu provas a Deus na cruz do Calvário,
é o símbolo de muitos de nós que estamos
morrendo neste mundo, consumidos pelo sol da incredulidade,
arrasados pelo vento gelado de nossas dúvidas. Sabemos
que estamos indo a caminho da morte. Sabemos que a vida está
fugindo de nossas mãos, mas queremos provas, queremos
racionalizar:
- Se Tu és o Filho de Deus... por que há crianças
pobres? Se Tu és o Filho de Deus, por que meu pai morreu?
Se Tu és o Filho de Deus, por que perdi o emprego? Se
Tu és o Filho de Deus por que há ricos muito ricos,
e pobres muito pobres?
Como se Deus tivesse que resolver o que nós, os homens,
temos que resolver aqui nesta Terra. Como se Deus estivesse
lá no céu com uma vara mágica tendo que
compensar nossa irresponsabilidade nesta Terra.
Ah, querido, mentes arrasadas pela dúvida, reclamando
uma demonstração de poder!
Mas então aparece o outro ladrão, e recrimina
seu companheiro, dizendo:
- Eu não entendo você. Está aí morrendo,
e não quer aceitar a Jesus. Você e eu temos razão
de morrer, porque somos maus, nós vivemos uma vida errada,
nós fizemos tudo errado, desperdiçamos nossa vida,
arruinamos nossa juventude, nos deixamos arrastar pela nova
moral, vivemos sem valores, sem princípios. Fizemos de
nossa vida o que nos deu vontade. Você e eu temos razão
de morrer. Mas olha para esse homem, Ele não fez mal
a ninguém.
Ah, querido, o único delito de Jesus foi acreditar no
ser humano. Ele nunca fez mal a ninguém. O único
delito do qual Ele podia ser acusado, era de ter amado o ser
humano; de ter restaurado prostitutas, ladrões e marginais;
de ter curado leprosos; de ter devolvido a vista aos cegos...
de que mais podiam acusá-Lo?
Mas sabe por que mataram a Jesus? Aquele povo vivia sua vida
moral à sua maneira. Aqueles homens tentaram ganhar a
salvação por sua boa conduta, por seu comportamento
correto, porque não faziam isto, ou aquilo. Seguiam suas
normas milimetricamente. Agora Jesus vinha e oferecia a salvação
a uma prostituta, que vendia seu corpo na rua; a um marginal
que, mesmo pendurado na cruz, poderia ser salvo se conseguisse
apenas crer. Aos leprosos, aos viciados, aos escravizados na
miséria deste mundo. Aquele povo, que se esforçava
para ganhar a salvação com seu bom comportamento,
não podia entender isso:
- Como é que eu, que me esforço para não
matar, não fumar, não roubar, vou me salvar juntamente
com este homem que viveu pecando toda a sua vida? Isso não
é justo. Só porque se arrependeu no último
minuto é salvo? E eu que vivi toda a minha vida esforçando-me
para obedecer, será que terei a mesma sorte que ele?
Ah, era duro demais para eles entenderem.
Jesus veio para abalar os alicerces de um povo que fundamentava
sua salvação em suas boas obras, em sua boa conduta,
em seu bom comportamento. Jesus veio ensinar a este mundo que
a salvação não depende do que você
faz, a salvação depende de Jesus. Ele veio ensinar
que não é sua conduta que vai salvá-lo.
Veio dizer que você tem que ir a Ele como está,
porque Ele o ama, o recebe, e vivendo em você, pode transformar
sua vida e levá-lo a viver uma vida de obediência,
como resultado de sua comunhão com Ele.
Quero que saiba algo muito importante. Se estiver vivendo uma
vida errada, 'Deus o ama muito'. Não porque você
vive uma vida errada. Deus o ama apesar de você viver
uma vida errada. Não estou dizendo que Deus está
contente com a vida errada que você vive. Não estou
dizendo que Deus aceita a vida errada que você vive. Não
estou dizendo que Deus se sente feliz quando os homens vivem
sem leis e sem normas, arruinando sua vida. Claro que não.
Mas Deus não deixa de amá-lo por isso.
Ele não veio somente para perdoar seus pecados, Ele veio
para transformar sua vida. Não veio simplesmente para
livrá-lo de seu passado, veio para fazer de você,
nesta vida, um homem vitorioso, para dar-lhe um presente limpo
e um futuro maravilhoso de salvação. Então,
você não tem o direito de ficar triste, sentindo
que não tem esperança de vitória.
Não importa como você está vivendo. Não
importa quem você é. Não importa quantas
vezes tentou sair dessa situação sem conseguir.
A mensagem de hoje é que Cristo tem poder para transformar
sua vida.
Nos últimos minutos de sua vida, Jesus conseguiu conquistar
o coração do bom ladrão. Ali, pendurado
na cruz, aquele homem disse: "Senhor, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reino" (Lucas 23:42).
"Lembra-te de mim". O que havia para lembrar na vida
daquele homem? Que passado tinha que valesse a pena ser lembrado?
Uma vida de marginalidade, de violência, uma vida de escravidão.
Não era a primeira vez que aquele homem estava vendo
Jesus. Talvez o ladrão tivesse visto Jesus pela primeira
vez quando Cristo estava iniciando seu ministério, ou
talvez em outras ocasiões. Ele sentiu muitas vezes o
apelo divino, mas estava tão cheio das coisas desta vida
que não teve tempo para aceitar Jesus. Continuou vivendo
como se a vida nunca fosse acabar. O que ele não sabia
era que essa vida terminaria levando-o ao topo da montanha,
para ser pregado como um animal selvagem, numa cruz.
Mas agora, no último momento da vida, ele vê Jesus
sofrendo, e diz:
- Senhor, eu creio em Ti, apesar de estares morrendo.
Este homem não precisou de uma demonstração
de poder. Ah, querido, muitos foram atraídos pelo Cristo
que multiplicou pães, pelo Cristo que abriu o Mar Vermelho
ou pelo Cristo dos milagres. Mas este homem acreditou num Cristo
que estava morrendo, num Cristo em agonia. Este homem foi conquistado
pelo amor, não pelo poder.
"Lembra-te de mim". O que havia no passado deste homem
que valesse a pena ser lembrado? Mas, embora não tivesse
um bom passado, ele tinha um presente, e neste presente, se
agarrou a Deus com toda as suas forças e disse:
- Senhor, não Te soltarei se não me abençoares.
Querido, vou dizer algo que merece ser lembrado. Talvez seu
passado não seja um passado do qual você sinta
orgulho. Talvez seu passado esteja cheio de coisas erradas,
das quais você se envergonha. Talvez, deitado na cama,
muitas vezes você tem dito a Deus:
- Senhor livra-me do meu passado.
Então ouça isto: ninguém vai se perder
por causa do passado. Se um dia nos perdemos vai ser porque
não aproveitamos o presente.
O ladrão na cruz tinha um passado tormentoso, não
havia nada que valesse a pena ser lembrado. Mas ele tinha um
presente, e neste presente ele aproveitou a sua oportunidade.
Enquanto o outro zombava, pedia provas, criticava e condenava,
este ladrão, que não tinha nenhum passado do qual
se orgulhar, se agarrou desesperadamente no Cristo que sofria
e disse: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no
teu reino" (Lucas 23:42).
Que grande dia aquele para o ladrão! De manhã
estava com medo da morte; ao meio dia vieram tirá-lo
da prisão. Fizeram-no carregar sua cruz e levaram-no
até o topo da montanha. Quando chegou a tarde, lá
estava ele pendurado, condenado a uma morte miserável,
com um passado terrível, sem nenhum futuro, com um presente
que não significava muita coisa... Mas ali, na hora da
morte, encontrou Jesus a seu lado. Bastou dizer:
- Senhor, eu creio em Ti.
E agarrando-se naquele momento no braço poderoso de Jesus,
pôde garantir um futuro maravilhoso para quando Ele voltar.
Quem sabe, você pode estar pensando: "Quer dizer
que eu posso continuar vivendo uma vida errada, e no último
momento posso me arrepender e aceitar o Salvador?" Sim,
pode fazer isso. Só que talvez não seja um bom
negócio.
Aquele ladrão se arrependeu e foi salvo por Cristo na
cruz, mas teve que morrer. Ele receberá a vida eterna
quando Cristo voltar. Mas, por que ser salvo para morrer, se
você pode ser salvo para continuar vivendo nesta vida?
Aí está a chave do problema.
Certa ocasião, estava preparando-me para a pregação
quando uma mãe me apresentou o seu filho de dezoito anos,
e me disse:
- Pastor, fale alguma coisa para ele. Meu filho está
condenado à morte, está na fase terminal da AIDS.
E ele, com lágrimas nos olhos, me perguntou:
- Pastor, Deus está me castigando não está?
Eu o abracei e disse:
- Não filho, Deus não está castigando você.
Você está sofrendo as conseqüências
do seu erro. Mas Deus o ama, e se você se arrependeu,
Deus já o perdoou.
E ele continuou perguntando:
- Se Deus me perdoou, por que Ele não me cura?
- Filho, - respondi, - há leis da natureza que precisam
seguir seu curso. Se eu soltar meu relógio, ele vai cair
e quebrar, porque existe a lei da gravidade. Você quebrou
leis da natureza e está sofrendo as conseqüências
do seu erro. Mas Deus o ama, Ele o perdoou, e você está
salvo em Cristo.
Ali estava o ladrão na cruz. O seu passado foi perdoado.
Mas ele teve que morrer.
A minha pergunta é: por que não vir a Jesus quando
podemos lhe entregar nossa juventude? Por que não acreditar
que Ele pode nos transformar? Não há ninguém
por quem Jesus não possa fazer alguma coisa.
Se você é um homem que acha que não vale
nada, venha a Ele. Se você é um bom cidadão
cheio de qualidades, mas que lá no fundo do coração
sente aquele vazio que dói, venha também a Ele.
Se você é um homem que não tem nada de riquezas
nesta Terra, venha a Ele. Se você é um homem que
tem muitas riquezas, venha a Ele. Se você não tem
cultura, venha a Ele. Se você tem muita cultura, também
venha a Ele.
A pouco tempo conversei com uma pessoa que chegava da Alemanha.
Ela trazia seu quinto doutorado. Cinco títulos doutorais.
Os anos passam e ela não pára de estudar. Esta
mulher, com um ar de tristeza nos olhos, me dizia:
- Pastor, eu não sou feliz. Eu não tenho paz.
A cultura é boa meu amigo, mas a cultura não pode
ocupar o lugar que só Cristo pode ocupar.
Eu conheço gente que possui muitos recursos materiais
e diz:
- Pastor, ore por mim, eu não tenho paz.
O dinheiro é útil, mas só Cristo pode dar
sentido ao dinheiro.
Eu conheço gente que tem tudo, mas não é
feliz. Porque tudo pode ser útil na vida, mas só
Cristo pode dar sentido à existência.
Esta é sua grande oportunidade de aceitar Jesus. Abra
seu coração.
ORAÇÃO
Querido Pai, como é maravilhoso saber que és capaz
de transformar vidas. Como é bom saber que nunca é
tarde para dizer sim. Neste momento quero que a esperança
volte a brilhar em minha vida. Por favor, Pai, abençoa-me
e fortaleça-me em minhas necessidades. Em nome de Jesus.
Amém |