INTRODUÇÃO
Tiago 2:24 "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé."
Muitas são as interpretações dadas aos argumentos que Tiago utiliza em sua epístola na seção que vai do versículo quatorze ao vinte e seis do capítulo dois. A primeira vista, nota-se uma aparente contradição entre os ensinos paulinos e os que são aqui apresentados, porém é fato aceito por toda a cristandade que a Bíblia não apresenta contradições, por isso nesta pesquisa vão ser analisados os argumento de Tiago de forma sequencial, levando-se em consideração as regras gramaticais gregas e as interpretações dadas por diversos comentaristas, mas tendo como regra hermenêutica principal a de que a Bíblia interpreta a própria Bíblia, com o objetivo de entender a relação que as obras com a fé e qual o seu papel no plano da salvação.
Contextualização
A
epístola de Tiago não possui data fixada, supõe-se
que foi escrita por volta do ano 62 A. D. Outra suposição
fixa a data entre 66–70 A. D.
O provável local de composição é
Jerusalém, pois a epístola apresenta aspectos
que demonstram a familiarização do autor com esta
região: vida beira–mar, abundância de azeite, vinho
e figos, sal e fontes amargosas. Além disso, há
alusão a chuvas de estio. Isso indica à região
da Palestina.
No tempo da epístola o cristianismo estava se tornando
para alguns, um meio de sentimento e apenas emoções.
A fé viva demonstrada na prática de uma religião
de atos de amor estava se esvaindo. O cristianismo desfigurou-se,
tornando-se matéria de sentimentos e de afirmações
que se tornaram mero assentimento intelectual. A epístola
começa com a declaração de: “Tiago servo
de Deus e do Senhor Jesus Cristo...”, parece pouco para que
se faça uma identificação imediata de quem
realmente é o autor do livro. Isso realmente pode ser
considerado um problema, vários comentaristas, dentre
eles R. N. Champlin, consideram Tiago, um dos livros mais problemáticos
do Novo Testamento (NT), principalmente no que diz respeito
a sua autoria. Para Douglas J. Moo no NT há pelo menos
quatro homens chamados “Tiago”, os quais seriam autores potenciais
da epístola. Já para Barclay, existe um quinto
indivíduo que pode ser considerado autor do livro, para
ele Tiago é correspondente a Jacó no Velho Testamento
(VT). Jacó que tem no NT sua forma helenizada do hebraico
Iakob, como Iakobos.
Bem, os possíveis autores podem ser: a) o pai de Judas,
não o Iscariotes, b) um dos discípulos, filho
de um homem chamado Alfeu, c) Tiago menor de Mc 15:40, sabe-se
pouco sobre ele, d) o irmão de João filho de Zebedeu,
e) o conhecido em Gl 1:19 como “irmão do Senhor”. Dentre
todos, dois se destacam como os mais prováveis: o filho
de Zebedeu e o irmão do Senhor. Agora segundo At 12:2,
Tiago filho de Zebedeu morreu moribundo em 44 A. D. isso torna
remota a possibilidade deste ser o autor da epístola.
Então tudo indica Tiago irmão do Senhor como o
Tiago do Livro.
Audiência
Ainda
no verso um do capítulo primeiro, “...às doze
tribos da dispersão: saudações!”, pode-se
avaliar a quem está sendo dirigida a epístola.
A palavra dispersão dá a entender que se trata
de cristãos de origem judaica, os quais tinham a fé
como resultado de uma obra que torna o homem perfeito, explicitado
mais tarde no capítulo dois versos quatorze à
vinte e seis.
Tiago, aparentemente enfrentou uma situação onde
as pessoas professavam fé em Cristo e participavam da
comunidade cristã, mas não percebiam as vastas
implicações morais e éticas de tal envolvimento.
Vários dos cristãos a quem Tiago escreveu haviam
feito algum progresso na carreira cristã, porém
não estavam lutando com suficiente dedicação
para alcançar os ideais da fé em Cristo, tais
como: perseverança nas provações, determinação
na perspectiva cristã, a igualdade entre as pessoas,
a responsabilidade econômica e o planejamento da vida
pessoal centralizado em Deus.
Tiago enfrentava o problema do intelectualismo, pessoas que
tinham uma fé somente de cunho teórico. Defendiam
que a fé, sem obras, é suficiente.
Também pode-se verificar que esses crentes judeus eram
pessoas pobres
(Tg 5:4-6; 2:6, 7) que estavam sendo oprimidos por ricos.
Quando Tiago se dirige a seus leitores como “irmãos”,
ele está dizendo que seus discurso tem como alvo membros
da comunidade cristã e que os assuntos tratados são
de natureza interna da igreja.
Agora Tiago pode também ser endereçados aos cristãos
de todas as épocas, pois trata de assuntos que ele mesmo
achava que deveriam ser a maior preocupação de
todos os crentes; por isso, Tiago incluía entre as epístolas
“católicas”, que tem um sentido de universalidade.
CAPÍTULO I
A FÉ QUE SALVA
“Que proveito há, meus irmãos se alguém
disser que tem fé e não tiver obras? Porventura
essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma
irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano.
E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos
e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias
para o corpo, que proveito há nisso? Assim também
a fé, se não tiver obras, é morta em si
mesma.” (Tg 2:14-17).
Que proveito há? (ti ofelov; ) .Tiago inicia seu discurso
dirigindo-se a seus irmãos com uma questão retórica,
que quase sempre denota impaciência. Esta impaciência
é presumível devido ao zelo de Tiago em manter
a unidade doutrinária da Igreja. A partir desta parte
da epístola Tiago pretende responder algumas perguntas
levantadas por pessoas da igreja que diziam ter fé, mas
recusavam fazer as coisas que ele achava que um crente deveria
fazer, isto provavelmente suscitava uma certa impaciência
por parte dele. também era uma expressão comum
no estilo vivaz de uma diatribe " moral, que geralmente
exigia uma resposta negativa. Tiago
pergunta - “Se um homem diz que tem fé mas não
tem obras pode esta fé salvá-lo”? . Esta pergunta
se dirige a uma pessoa ou grupo de pessoas que defendem uma
visão de “fé somente”, uma fé que não
se empenha nas obras cristãs e que pode existir alheias
a elas, esses não fazem questão de praticar tais
obras, pois crêem que elas não influem em sua salvação.
O escritor porém tem uma visão de que a fé
não pode sobreviver sem as obras na vida de um cristão
ativo que tem em seu interior a manifestação do
Espírito Santo. As obras a que se refere são obras
como atos de amor e misericórdia praticadas pelos cristãos
em cumprimento da lei de Deus (2:8-13), que tem por sua vez
o objetivo de exteriorizar e aprimorar o relacionamento entre
o
homem convertido e o Deus salvador.
Ao contrário do que parece ao se ler rapidamente este
versículo, o autor não se refere a fé de
uma maneira genérica, dizendo assim que o homem não
se salva somente pela fé, mas ele condena especificamente
a fé de seus opositores e assim diz “Pode, porventura
essa fé salvá-lo”?
A palavra salvar deve se referir neste contexto ao juízo
final, e não a uma experiência passada, isto estaria
de acordo com o sentido geralmente demonstrado por esse termo
(ver Mt 24:13; Rm 5:9).
Para reforçar suas argumentações Tiago
apresenta uma série de ilustrações, sendo
que primeiramente apresenta uma situação provavelmente
hipotética. Esta ilustração expõe
a insensatez da fé sem obras revelando a situação
de alguns cristãos primitivos e a reação
inadequada de alguns de seus irmãos. Os opositores de
Tiago desejavam que os irmãos necessitados passassem
bem, e até oravam por eles. O “aquentai-vos e fartai-vos”
dá a entender que diziam: “que Deus vos aquente e vos
farte”. Porém isto não os levava a lhes dar “as
coisas necessárias ao corpo” de seus irmãos, e
essa recusa para avançar tornava imprestável a
sua simpatia e sua oração. Tiago entendia que
ser cristão era realizar boas obras.
Tiago conclui dizendo: Se não tem obras em si mesmo (de
acordo com si mesmo), está interiormente e exteriormente
morto (?????). Essa é a mesma linguagem usada em At 28:16;
Rm 14:22. Em suma, a fé desses opositores é uma
fé morta.
CAPÍTULO II
A FÉ SEM OBRAS É ESTÉRIL
“Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho
obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei
a minha fé pelas minhas obras. Crês tu que Deus
é um só? Fazes bem; os demônios também
o crêem, e estremecem”. (Tg 2:18-20).
No versículo 18 são apresentados dois opositores
hipotéticos que estão envolvidos na discussão:
um é “tu” e o outro é “eu”. A primeira pessoa
é aparentemente cristã, e pretende salvar-se somente
pela sua fé; a Segunda, aparentemente um cristão,
talvez de origem judia, quer se salvar por suas próprias
obras.
{Mas, alguém dirá} Tiago introduz um acusador
imaginário que fala uma oração: "Tu
tens fé e eu tenho obras ". Então Tiago responde
a este acusador. O acusador pode ser considerado como fazendo
uma pergunta pequena: " Tu tens fé "? Naquele
caso Tiago responde: " Eu também " tenho obras.
{me mostre tua fé aparte das obras}. Esta é a
resposta de Tiago ao acusador. {E eu por minhas obras vou te
mostrar minha fé}. Isto não é fé
_ou_ obras, mas prova de real fé (fé viva _vs_.
fé morta). A mera profissão de fé sem obras
ou profissão de fé mostradas para ser viva através
de obras. Esta é claramente a alternativa declarada.
Note (fé) em ambos os casos. Tiago não está
aqui discutindo " obras " (obras cerimoniais) como
um meio de salvação como Paulo em Ga 3; Rm 4,
mas obras como prova de fé.
No versículo 19 é citado um exemplo de fé
sem obras que se relaciona com a primeira parte da resposta
de Tiago: “Mostra-me a tua fé sem obras”. A fé
sem obras existe, mas não entre os crentes, e sim entre
os demônios. Isso demonstra claramente que a fé
à qual Tiago está se referindo está muito
aquém da fé que ele Paulo proclamavam. Aqui ele
mostra que este tipo de fé vazia não passa de
informação sobre Deus, tal qual a dos demônios,
e que ela conduz a nada mais do que um temor abjeto diante de
Deus.
CAPÍTULO III
OS ARGUMENTOS VETEROTESTAMENTÁRIOS
“Mas queres saber, ó homem vão, que a fé
sem as obras é estéril? Porventura não
foi pelas obras que nosso pai Abraão foi justificado
quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque? Vês que
a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a
fé foi aperfeiçoada; e se cumpriu a escritura
que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado
como justiça, e foi chamado amigo de Deus. Vedes então
que é pelas obras que o homem é justificado, e
não somente pela fé. E de igual modo não
foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras,
quando acolheu os espias, e os fez sair por outro caminho”?
Tg 2:25.
No versículo 20 Tiago introduz uma nova fase em sua resposta
há declaração de que a fé pode existir
sem as obras correspondentes. Agora ele irá mostrar,
a partir do AT, que a fé real sempre é acompanhada
de obras e que esta “fé operante” leva à aceitação
perante Deus.
"Justificado através de obras". Esta é
a frase que é usada freqüentemente para ser horizontalmente
oposta à declaração de Paulo em Rm 4:1-5,
onde Paulo afirma que foi a fé de Abraão (Rm 4:9)
o instrumento pelo qual lhe foi imputado a justiça, não
as obras dele. Mas Paulo está falando sobre a fé
de Abraão antes da circuncisão dele (4:10) como
a base da sua justificação com Deus que é
simbolizada pela fé na circuncisão. Tiago também
deixa claro o seu significado. Nisso ele ofereceu Isaque o seu
filho no altar. Eles usam as mesmas palavras, mas estão
falando de atos diferentes. Tiago aponta ao oferecimento de
Isaque no altar (Gn 22:16) como prova da fé que Abraão
já teve. Paulo discute a fé de Abraão como
a base da justificação dele, dele e não
sua circuncisão. Não há nenhuma contradição
entre Tiago e Paulo. Ninguém está respondendo
o outro.
Tiago afirma que Abraão praticou obras e que aquelas
obras foram usadas como critério no julgamento final
de Deus sobre a vida de Abraão. Ele pressupõe
que Abraão tinha fé e que aquela fé foi
um elemento básico em sua aceitação por
parte de Deus (vv. 22-23). Mas ele enfatiza que a vida de alguém
que tenha sido aceito por Deus precisa revelar o fruto desse
relacionamento, através de boas obras. Paulo se concentra
naquilo que precede e torna possível estas obras.
Paulo quer deixar claro que uma pessoa entra no reino de Deus
somente pela fé; Tiago insiste em dizer que Deus exige
as obras daqueles que estão dentro.
Tiago constantemente bate nesta tecla enfatizando que o cristianismo
exige tanto fé quanto obras. Ele enfrentou uma situação
em que as pessoas diziam ter fé sem obras, e desafiavam
estas últimas. Paulo enfrentou uma situação
em que os homens enfatizavam o valor das obras sem uma ênfase
na fé. Ambas as ênfases precisam ser exercidas.
Tiago relata ainda outro episódio veterotestamentário
para reforçar seus argumentos, de forma resumida ele
relata a atitude de fé de Raabe em receber e guardar
os espias de Israel, suas obras demonstraram a abrangência
da sua fé. Tanto ela quanto Abraão demonstraram
uma completa despreocupação com sua própria
segurança e comodidade aceitaram os desígnios
divinos. Tiago mostrou que o mais venerável entre os
fiéis e a mais desapreciada entre os gentios encontraram
igualmente sua justificação através de
uma fé atuante.
CAPÍTULO IV
A FÉ SEM OBRAS É MORTA
“Porque, assim como o corpo sem o espírito está
morto, assim também a fé sem obras é morta”
(Tg 2:26).
Assim Tiago conclui este capítulo, reafirmando o seu
tema central: a fé sem obras é morta. Afirmando
que do mesmo modo que o corpo sem sua respiração
não passa de um cadáver, assim também a
fé, sem as obras que lhe dão vitalidade, é
morta. Esta conclusão reafirma a preocupação
de Tiago que se refere ao tipo certo de fé que um cristão
deve ter, uma fé operante. A partir deste pressuposto
vê-se que sem este tipo de fé, o cristianismo torna-se
uma ortodoxia estéril e perde todo o direito de ser chamado
fé.
CONCLUSÃO
Como foi visto anteriormente na análise de Tg 2:14-26,
Tiago se mostrou incomodado com uma atitude da fé de
quem a vê principalmente como uma confissão verbal,
tal como a confissão de que Deus é um só
(v.19). esta demonstrou-se ser uma fé sem obras (vv.
20, 26), e Tiago a considerou morta (vv.17, 26), inoperante
(v.20); ela não tem poder para salvar (v.14) ou justificar
(v.24). Tiago pressupõe a necessidade da fé. Ele
afirmou possuir fé (v.18). Mas a fé que ele possui,
“fé real”, é acompanhada de obras (vv. 14-17),
“consumada” por elas (v. 22) e opera “juntamente com suas obras”
(v.22). É o tipo de fé demonstrado por Abrão,
reverenciado “pai da fé” (vv. 21-23), e Raabe, a rejeitada
imoral (v.25). É absolutamente vital compreendermos que
o principal ponto deste argumento, que foi expresso três
vezes (nos vv. 17, 20 e 26), não é que as obras
devem ser acrescentadas à fé, mas que a fé
genuína as inclui; esta é a sua própria
natureza.
A importância de Tiago para o cristianismo contemporâneo
não deixa margem a dúvidas. O cristianismo realmente
não existe quando crenças corretas ou declarações
de fé são de tal interesse que possam ser substituídas
por obrigações morais. A fé que não
leva a uma ação moral e a um envolvimento cristão
demonstra o seu próprio caráter como inútil.
A fé demonstra a sua existência na obediência.
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